No último sábado (26), aconteceu a 8ª edição do Plantar é Viver, ação realizada anualmente em Colatina, pela TV Gazeta Noroeste. Em um dia de tempo agradável, uma equipe engajada arregaçou as mangas e fez o plantio de 200 mudas. O evento foi realizado em parceria com o Polo Industrial Mário Cassani, Empresa Luz e Força Santa Maria e Projeto ECCO.
Tradicionalmente, o projeto Plantar é Viver recebe milhares de pessoas para ajudar construir um futuro melhor. Porém, com a pandemia, se tornou inviável a ação com presença de público por conta das aglomerações. Mas o projeto não poderia deixar de acontecer.
Por isso, sem deixar os cuidados com a saúde de lado, uma pequena equipe realizou o plantio de 200 mudas de árvores à beira do Rio Baunilha, em Colatina. Os envolvidos realizaram a ação com distanciamento social e todos os protocolos de saúde e segurança para evitar o contágio do novo coronavírus.
Mas se engana quem pensa que o público ficou totalmente fora do plantio, algumas mudas recebem o nome de pessoas que participaram via mensagem nas redes sociais na Rádio Litoral.
Realizado desde 2013, o evento já plantou mais de 10 mil mudas pela cidade. Mais do que isso, não basta plantar, todas mudas são cuidadas e acompanhadas de perto por alguns anos. É tradição no calendário de Colatina comemorar o Dia da Árvore com as ações do projeto.
Além disso do plantio, o projeto preparou conteúdos informativos sobre como cuidar do meio ambiente com a participação de especialistas da área. Uma live nas redes sociais da Rádio Litoral também marcou o projeto.
IMPORTÂNCIA DE DEBATER E REFLORESTAR
Neste momento, em que as queimadas no Pantanal dominam o debate nacional, iniciativas como o Plantar é Viver, se tornam ainda mais importantes.
Para se ter uma ideia, antes do fim do mês de setembro, o Pantanal já registra o número mensal mais alto de focos de incêndio desde o início da série histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 1998: foram 6.048 pontos de queimadas registrados no bioma desde o dia 1º de setembro até quarta-feira (23), o dado mais recente.
O recorde mensal anterior era de agosto de 2005, quando houve 5.993 focos de incêndio no bioma. Em comparação a 2019, quando setembro teve 2.887 focos detectados em 30 dias, o mesmo mês de 2020 já apresenta uma alta de 109%. O número de focos neste mês está 211% acima da média histórica do Inpe para setembro, que é de 1.944 pontos de incêndio.
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