Estúdio Gazeta
Igreja Cristã Maranata
Pastores e missionários estrangeiros da Igreja Cristã Maranata (ICM) estiveram no Espírito Santo para darem um testemunho sobre o trabalho voluntário que realizam na região afetada pela guerra que assola a Europa, conflito entre Ucrânia e Rússia, para levar o amor cristão além da ajuda humanitária.
Esse foi um dos compromissos do intercâmbio de experiências religiosas que eles estão fazendo no ES. Os missionários desembarcaram no último dia 18 e ficarão em terras capixabas até o próximo dia 25 de agosto.
Nesta passagem pelo Espírito Santo, os pastores russos, ucrânios e armênios puderam conhecer o que une todos os cristãos, independentemente de qual parte do mundo for, e ver os contrastes culturais na adoração a Deus.
Eles tiveram a oportunidade de participar do seminário realizado no último dia 20 no Maanaim de Domingos Martins e conhecer as igrejas Maranatas do ES. O secretário-executivo da ICM, pastor Luiz Eugênio, afirma que é com alegria que a Igreja acolhe essas pessoas que estão na missão humanitária na Europa e conta que os momentos em que estiveram juntos foram de busca pelo conhecimento bíblico e pela compreensão de que a Instituição continua forte em seu propósito de irmandade global.
“Mesmo distante é possível viver em comunhão. Entre os assuntos que discutimos no seminário foram os estudos bíblicos, os perigos desta hora e os cuidados que um pastor deve ter neste momento difícil”, afirmou.
O pastor ucraniano Volodymyr Kravchenko, que veio da cidade de Tcherkássi, contou que a Ucrânia está passando por tempos extremamente difíceis. “Somos gratos ao apoio da comunidade europeia e de outras nações que estenderam os braços para a gente neste momento difícil. E não estou falando somente de ajuda militar, e sim, principalmente, de auxílio para quem está passando fome e para quem necessita de itens básicos de higiene, por exemplo”, apontou.
Ainda conforme ele narra, a Igreja está realizando um papel fundamental no conforto da população que sofre com os efeitos da guerra. “Estamos vendo que todas as igrejas estão servindo as pessoas que precisam de apoio por meio do trabalho voluntário. Visitamos os lugares mais afetados para saber quais são as necessidades mais urgentes, levamos água e alimentos e consertamos as casas das pessoas para que elas consigam se esconder e até para se protegerem do frio”, relatou o ucraniano.
“A palavra de Deus diz que devemos orar até para nossos inimigos. Por isso, ele é meu irmão de Cristo, independentemente do que esteja acontecendo nos dois países”, afirmou Kravchenko, apontando para o pastor Iurii Efanov, de Vladivostok, na Rússia, país adversário da nação em que nasceu.
O pastor Efanov ressalta que a Rússia recebe vários refugiados, e a Igreja procura ajudar com o que pode, completando que, apesar da situação difícil, está contente em conhecer a ICM de perto.
“Pudemos ver que a Maranata é saudável e uma pérola para o Brasil. Encontrar os irmãos de fé presencialmente, no Espírito Santo, foi um momento particularmente emocionante", disse.
Na avaliação do presidente da Maranata, pastor Gedelti Gueiros, os estrangeiros tiveram a oportunidade de conhecer a experiência brasileira com o cristianismo. “A fé é uma experiência que vem de cima para baixo. E isso não pode ser deixado de lado, nem mesmo nos momentos de guerra”, observou.
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