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Nater Coop
Para atender a uma demanda crescente de cooperados cafeicultores que buscam a cooperativa para armazenagem e venda de café, a Nater Coop, maior cooperativa agro do Espírito Santo, está expandindo a oferta de armazéns com a construção de uma nova estrutura em Nova Venécia, Região Noroeste do Estado, e a ampliação do espaço localizado em Ibiraçu, no Norte do Estado.
As obras tiveram início no primeiro semestre de 2024 e estão na fase de conclusão, com previsão de entrar em operação em janeiro de 2025. O investimento é de R$ 8,5 milhões, já incluindo modernos equipamentos para processamento do café.
Segundo o presidente da cooperativa, Denilson Potratz, o setor de café na Nater tem crescido muito. “Estávamos bastante estrangulados em relação a espaço físico para receber essa produção e optamos por fazer dois investimentos, um em Nova Venécia, onde vamos ter uma capacidade inicial de receber 60 mil sacas, a partir do início de 2025, e o Centro de Distribuição de Ibiraçu, para receber e também preparar o café para o embarque”.
A cooperativa surgiu na avicultura, em 1964, e, no decorrer destes 60 anos, diversificou sua atividade, investindo inclusive em lojas agropecuárias, cujo foco é atender principalmente o produtor de café. “Faz uns 25 anos que a cooperativa iniciou a comercialização de café, uma demanda dos próprios cooperados, e isso vem crescendo muito. O cooperado tem acreditado no trabalho da Nater”, afirma Potratz, que está no segundo mandato como presidente.
O armazém que está sendo construído em Nova Venécia traz um conceito diferente, utilizando silos verticais. São seis silos com capacidade de 10 mil sacas cada um. “Ele vai funcionar como um pulmão para outros armazéns e, até 2026, terá a capacidade aumentada para 12 silos de 10 mil sacas cada um, dobrando sua capacidade de armazenagem de 60 mil para 120 mil”, informa Thiago Schimidt, gerente de Logística de Agro Mercado da Nater Coop.
A silagem garante um melhor custo operacional e reduz riscos de acidente de trabalho, porque não tem tráfego de empilhadeiras, além de uma verticalização da capacidade estática de armazenar estoque, comenta Giliarde Cardoso, executivo estratégico de Agro Mercado da Nater Coop.
“O silo permite em uma metragem quadrada pequena armazenar um volume significativo. Além disso, o processo de recebimento do café é mais rápido.”
Já o armazém em Ibiraçu não é em formato de silos. Ele está sendo preparado para receber o café e fazer o processamento do grão, agregando valor ao produto. Um dos equipamentos usados, a selecionadora custou R$ 800 mil. “A seleção é eletrônica e considera o peso, o tamanho e a cor do grão, de forma a atender as exigências do mercado internacional”, explica Thiago Schimidt.
O gerente acrescenta que esse armazém tem uma localização estratégica, próximo à BR-101, perto de Vitória e muito perto de novos portos, em Aracruz, o que auxilia na exportação do conilon. “O que estamos construindo é uma solução de armazenagem e venda do café para o cooperado”, complementa.
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