Um sistema portuário eficiente que apesar dos quase 500 anos de história se mantém relevante e em franco crescimento. Essa é a realidade contada no livro “Portos do Espírito Santo”, lançado oficialmente nesta quarta-feira (14), às 18h, em live transmitida pelo site A Gazeta.
Escrito pelo jornalista e editor Antônio de Pádua Gurgel, com patrocínio da ArcelorMittal Tubarão, o livro traz um retrato do complexo portuário capixaba passando pelos fatos históricos que ajudaram na sua consolidação até o futuro promissor desenhado para o setor.
“É uma ferramenta para ajudar na atração de negócios para o Espírito Santo divulgando o complexo portuário capixaba dentro e fora do Brasil”, explica o autor que já tem cerca de 60 livros lançados, a maioria sobre a história do Estado e de grandes personalidades capixabas.
A obra é uma nova edição de um trabalho sobre o mesmo tema publicado por ele há cerca de 20 anos. Foram três anos de trabalho para trazer uma nova abordagem e informações atualizadas para a publicação, agora em versão bilíngue lançada pela editora Protexto.
Como novidade, segundo Gurgel, a nova edição traz em suas 128 páginas os reflexos da globalização no Estado e relembra fatos históricos, inclusive globais, que tiveram reflexos nos portos capixabas, além curiosidades, oportunidades e potencialidades do maior complexo portuário da América Latina. E ele adianta: em 20 anos, muita coisa mudou.
“Na época da primeira publicação não tínhamos portos importantes como Portocel (Suzano), Ubu (Samarco) e o Terminal de Barcaças (ArcelorMittal). Em Tubarão, o complexo operava num nível operacional muito menor que hoje. Não tinham terminais específicos para óleo e gás. Os portos que existiam na década de 90 foram modernizados e outros surgiram também. Então mudou totalmente a realidade. E a legislação que rege o funcionamento dos portos também mudou. E tudo era importante registrarmos neste livro”.
O consultor em Inovação Evandro Milet, que atuou na captação de recursos para viabilização da publicação, pontua que a publicação dá uma grande contribuição para a economia capixaba uma vez que o Estado tem tradição e vocação para o setor portuário.
“Se uma coisa que o Espírito Santo tem vocação é para porto. Temos toda uma história associada a portos, já que desde 1500 já tínhamos porto e exportação saindo daqui. A gente criou uma tradição. Temos desde projetos antigos e grandiosos a empreendimentos novos e inovadores que devem atrair muitas empresas e negócios para o Estado”, observa Milet.
Hoje o Espírito Santo tem seis portos em operação espalhados por 417 quilômetros de litoral, responsáveis por aproximadamente 25% das mercadorias que entram e saem do Brasil, além de dois terminais de barcaças e terminais de combustíveis.
Há ainda pelo menos três novos portos em fase de desenvolvimento, já autorizados ou em fase de licenciamento, além de investimentos previstos para ampliar a capacidade dos complexos já existentes.
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