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Conheça mulheres premiadas que fazem a diferença na sociedade

Conheça mulheres premiadas que fazem a diferença na sociedade

A primeira edição do Prêmio Mulher levou reconhecimento às iniciativas de quatro mulheres, que dentro do setor privado e público promoveram transformação social

Publicado em 27 de outubro de 2021 às 21:30- Atualizado há 3 anos

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Primeira edição do Prêmio Mulher
Juliana, Francielle, Bartira e Edivana foram as vencedoras da primeira edição do prêmio Mulher, que aconteceu em 2019. (ArcelorMittal/Divulgação)
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  • ArcelorMittal Tubarão

O que uma publicitária, uma empresária, uma fisioterapeuta e uma diretora escolar têm em comum? Criatividade, perseverança e capacidade de inspirar com seus projetos que buscam transformar realidades. Qualidades que foram essenciais para serem as quatro escolhidas entre 89 inscrições e 32 finalistas na primeira edição do Prêmio Mulher, realizado em 2019.

Cada uma teve motivações determinantes que as fizeram seguir em frente como empreendedoras, com o objetivo de fazer a diferença na vida de outras pessoas. Vencedora da categoria MEI de microempreendedoras individuais, a publicitária Francielle Teixeira Rodrigues desenvolve há quatro anos o projeto “Sensações”, onde realiza ensaios fotográficos debaixo da água tendo pessoas com deficiência como modelos.

“O projeto não tem custo para os fotografados e com o prêmio a visibilidade aumentou ainda mais. Aumentou tanto que tenho uma fila de espera de pessoas de todo o Brasil para as fotos. Durante a pandemia, o projeto ficou parado, mas pretendo retomá-lo em breve e focar na captação de recursos para atender às demandas”, afirma Francielle.

Para ela, o prêmio foi muito importante para sua carreira, começando pelo valor de R$ 5 mil que ela usou, na época, para comprar novos equipamentos. A publicitária abriu ainda um estúdio em parceria com a mãe e conta que a premiação abriu muitas portas. “O maior desafio, ao empreender, é não desistir, porque não é algo fácil, principalmente para a mulher empreendedora, mas o resultado vale o peso”, avalia.

Primeira edição do Prêmio Mulher
Projeto “Sensações”, de Francielle Teixeira, realiza ensaios fotográficos sob a água com pessoas com deficiência. (Francielle Teixeira)

ACESSO À EDUCAÇÃO

Já a empresária Bartira Gomes de Almeida saiu do setor privado para fundar o Instituto Ponte, iniciativa que conta com a parceria de outros empresários que se tornam ponte para dar oportunidade a adolescentes que não possuem acesso à educação de qualidade. Ela foi a vencedora da categoria Terceiro Setor, voltada para mulheres que comandam ONGs, associações, projetos e entidades sem fins lucrativos ou líderes comunitárias.

Bartira conta que um dado momento de sua vida, ela teve a oportunidade de decidir entre continuar nos negócios da família ou partir para outros caminhos. 

Aspas de citação

Na vida, recebi muitas coisas boas, tive muitas oportunidades e achei que seria mais feliz devolvendo essas oportunidades. Então, quando conversava com pessoas do terceiro setor que diziam gastar tempo, dinheiro e muita energia, mas recebiam muito mais do que davam, eu, como engenheira civil, achei que essa era uma boa equação

Bartira Gomes de Almeida
Vencedora do Prêmio Mulher
Aspas de citação

Ela começou a viajar pelo Brasil, durante dois anos, conhecendo projetos, principalmente com foco na educação, para que pudesse trazer para o Espírito Santo. “Eu vi trabalhos seríssimos e muito bons no Estado, mas não com foco na educação. Cheguei à conclusão de que se eu quisesse isso aqui, precisaria fundar o meu projeto. Comecei a me descobrir de novo, em uma nova função, usando tudo que eu tinha aprendido nos 20 anos em que passei na empresa da minha família”, conta.

A educação também foi o que moveu a pedagoga Juliana Roshner a fazer a diferença nas vidas dos alunos e funcionários da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Jones José do Nascimento, em Central Carapina, na Serra, com o projeto “Novo Jones, Lugar de Gente Feliz!”. Como diretora, na época, ela conta que chegou em uma escola de periferia cheia de situações desafiadoras, mas isso não a desanimou e o seu projeto envolveu toda a comunidade, criando uma nova identidade para a escola, e, inclusive, tendo como resultado a melhoria do desempenho dos alunos em avaliações nacionais.

“Vivi dias deliciosos e desafiadores na escola. Aprendi e me reinventei. Sempre trouxe comigo o desejo de fazer e de despertar em meus estudantes que eles poderiam estar onde quisessem, ocupando espaços e ressignificando suas vidas. Foi então que virei diretora da EEEFM Jones José do Nascimento, uma escola na periferia cheia de situações desafiadoras. Junto com a equipe, com os estudantes e com a comunidade reescrevemos uma nova escola”, destaca.

Para Juliana, o prêmio a empoderou, trazendo visibilidade para o seu trabalho e o de outras mulheres. Atualmente, ela ocupa o cargo de secretária Municipal de Educação de Vitória, desde janeiro de 2021.

“Estamos atravessando o momento mais difícil da nossa história. No Brasil cresce o número de desempregados, de famintos, de pessoas que em meio a essa pandemia perderam muito. Acredito num futuro reescrito a muitas mãos. Um futuro mais acessível a todos, onde cada cidadão seja protagonista da sua história e que por meio de uma educação transformadora consigamos ter uma sociedade mais equitativa”, frisa.

LUTA CONTRA A OBESIDADE

A fisioterapeuta e empresária Edivana Poltronieri Almança recebeu o prêmio na categoria Média e Grande Empresa, com o projeto “Não é sobre perder peso, é sobre ganhar vidas”, com a sua experiência pessoal de luta contra a obesidade. Ela desenvolveu a experiência 5S de emagrecimento, que começou com amigos e familiares e já foi compartilhada por mais de 30 mil pessoas.

17 DE JANEIRO
FORAM PRORROGADAS AS INSCRIÇÕES PARA O PRÊMIO MULHER

Você é mulher e tem uma história inspiradora? Participe da segunda edição do Prêmio Mulher. As inscrições são gratuitas e foram prorrogadas de 22 de dezembro para 17 de janeiro no site brasil.arcelormittal.com/premiomulher. Poderão concorrer negócios, iniciativas, ações ou projetos implantados pioneiramente no Espírito Santo ou Santa Catarina, há até cinco anos, conduzidos exclusivamente por mulheres e que gerem transformações sociais, econômicas ou ambientais.

Poderão participar mulheres, cisgêneros e transgêneros, com mais de 18 anos e residentes no Espírito Santo ou em Santa Catarina. Além das categorias da primeira edição - Privado (MEI e ME), Público e Terceiro Setor -, as interessadas poderão se inscrever nas três novas categorias: Acadêmicas (estudantes), Imprensa (reportagem) e Público Interno (Funcionárias da ArcelorMittal Aços Planos).

SAIBA MAIS

2º PRÊMIO MULHER

Inscrições: gratuitas

Período de inscrição: 28 de outubro a 17 de janeiro

Categorias concorrentes:

  • Privado MEI: projetos de microempreendedoras individuais. 
  • Privado ME: projetos de micro, pequenos, médios e grandes negócios. 
  • Público: destinada às servidoras públicas das esferas municipal, estadual ou federal. 
  • Terceiro setor: voltada para mulheres que comandam ONGs, associações, projetos e entidades sem fins lucrativos ou líderes comunitárias. 
  • Público interno: empregadas da ArcelorMittal Aços Planos – Unidades Tubarão e Vega. 
  • Acadêmicas: estudantes da graduação, pós-graduação, especialização, mestrado, doutorado ou pós-doutorado. 
  • Imprensa: reportagem com tema de transformação social, publicada antes da inscrição (entre 15/06/2019 e 22/12/2021) e em veículos reconhecidos no mercado.

Premiação: a vencedora de cada categoria receberá um cartão-presente, a ser usado em qualquer estabelecimento, no valor de R$ 5 mil, capacitação dirigida e um certificado de participação. A premiação será entregue em março de 2022.

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