Como resposta rápida e efetiva à pandemia de Covid-19, o Governo do Estado desenvolveu, neste ano, a Agenda de Resposta Rápida para a Atenção Primária à Saúde (APS), uma solução prática que desempenha um papel importante no enfrentamento do novo coronavírus.
Trata-se de um documento, de mais de 200 páginas, que orienta as equipes de profissionais da APS dos 78 municípios do Espírito Santo para fortalecer a promoção da saúde e prevenção de doenças, assim como o cuidado com as pessoas.
Gerente de Políticas e Organização de Redes de Atenção à Saúde (Geporas), Cristiano Ribeiro explica que a Agenda Rápida busca nortear o trabalho das equipes de saúde em todo o território estadual.
Durante o início da pandemia, o cenário era de temor, com a redução de atendimentos, afastamento de servidores infectados e dúvidas quanto ao trabalho de forma geral. A Agenda Rápida surgiu para orientar os profissionais de saúde da Atenção Primária a como organizar os atendimentos, quais seriam as prioridades, como se manterem seguros durante seus trabalhos e diversos outros pontos fundamentais.
Além de um site dedicado a informações para os profissionais e também para a população em geral sobre a Covid-19, uma série de capacitações online aconteceram com orientações sobre temas, como, o acolhimento e classificação de risco, a organização das transferências de pacientes, as visitas domiciliares e a organização do monitoramento domiciliar. Videoaulas permanecem disponíveis ao acesso de toda a população.
A agenda conta, ainda, com duas cartilhas que podem ser utilizadas pelos municípios. A primeira trata sobre qualidade de vida, com dicas sobre prevenção a doenças mentais que possam ocorrer neste momento de isolamento social, com exercícios simples que o cidadão pode praticar em casa. Outra cartilha apresenta exercícios respiratórios importantes que podem ser praticados por quem já teve a Covid-19, tudo indicado por fisioterapeutas.
A Secretaria de Estado (Sesa) disponibilizou, ainda, uma ferramenta que avisa com agilidade as unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) quando o usuário de qualquer localidade esteja com suspeita de covid-19.
Cristiano Ribeiro explica que, quando o profissional faz a coleta para a realização do exame de covid-19, os dados são cadastrados em um sistema que notifica a unidade de saúde de origem do paciente, o que possibilita o acompanhamento de perto por partes das equipes locais.
Isso é muito importante se pensarmos que temos equipes nas unidades de saúde que já conhecem os usuários e vão poder monitorar mais de perto os casos e trabalhar numa perspectiva de acompanhar as pessoas e apoiá-las durante este processo.
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