Estúdio Gazeta
Sicoob
Ter acesso ao crédito é uma mão na roda para o empresário Charles Patrocínio, de 49 anos. O capital de giro obtido por meio de empréstimos financeiros conscientes e minuciosamente pensados garantiu o impulso para os seus negócios e a produção de pneus recapados. Assim ele conseguiu realizar o sonho de empreender e crescer, um desejo que teve início ainda na adolescência simples e humilde, aos 14 anos, quando entrou como trabalhador para o mercado que envolve não só insumos, equipamentos e mão de obra, mas também gestão e estratégia.
Nessas décadas de estrada, Charles já pôde dar grandes saltos. Um dos maiores ocorreu há três anos e meio, ao buscar no Sicoob ES o robusto crédito visando à compra de maquinário para reciclagem de pneus. Operação planejada, sucesso alcançado para este empreendedor hoje gerador de empregos, ex-vendedor assalariado.
“Usei o dinheiro para comprar borracha, pagar despesas como energia elétrica e adquirir uma máquina robô de raspagem de pneu que hoje custa R$ 700 mil. Esse equipamento produz 100 pneus por dia, tendo apenas um trabalhador na operação. Antes, sem o robô, eu produzia 60 unidades diárias com dois trabalhadores. Valeu muito a pena a compra. Investimento que dá retorno. As taxas e as condições de financiamento no Sicoob ES foram muito atraentes”, conta o empresário, que atua no município da Serra, onde tem, além do estabelecimento de recapagem, uma vulcanizadora e um autocenter, entre outros negócios.
O dinheiro dessa transação com a cooperativa também ajudou a fortalecer seu capital de giro para obter à vista a matéria-prima. “E assim eu conseguia os descontos vantajosos nesses investimentos, com preços mais baixos e dinheiro na mão.” E tem mais capítulos nesta história: ele aplicou os recursos de outro empréstimo via Sicoob ES para adquirir três caminhões. “Com os novos veículos, não preciso mais pagar pelo frete. O financiamento está se pagando com sobras.”
É com esse pensamento, avaliando custo-retorno, que Charles dá um passo bem projetado de cada vez. “Quando você toma crédito para ter capital de giro, é preciso saber o que essa operação vai acrescentar. Tem de ser um capital que vai gerar ainda mais recursos. Tomo por direção uma máxima: ‘Com dinheiro não se brinca. Dinheiro não aguenta abuso’. Sou ousado, mas nunca inconsequente. O capital de giro nos deixa vaidosos, mas é preciso ter os pés no chão. Nunca fiz dívida que não pudesse pagar”, destaca ele, associado do Sicoob ES há quase dez anos.
Essa relação de fidelidade com a cooperativa vai muito além do pragmatismo dos cálculos, pois abrange o acolhimento da consultoria personalizada. “Peço conselhos mesmo. E a equipe Sicoob ES me aponta se é ou não o melhor momento para uma tomada de decisão desse porte, envolvendo finanças.”
O que Charles presencia e testemunha constantemente ao buscar o diálogo franco e humano é vivência diária e prioritária na equipe do Sicoob ES, observa a gerente de Relacionamento que hoje atende o empresário, Jéssita Dalvana da Silva Américo.
“Na nossa cooperativa, os colaboradores devem atuar como consultores financeiros. Nossos associados são pessoas que têm planos e projetos que muitas vezes não encontravam, em outras instituições, um direcionamento correto para atingir o objetivo. Com uma conversa aberta, conseguimos reconhecer os sonhos deles e darmos uma orientação assertiva para que continuem evoluindo até que suas ideias e ideais se tornarem reais”, ressalta Jéssita.
O diálogo bem alinhado, sem deixar lacunas, oferece também a oportunidade de identificar a melhor opção de crédito e financiamento, com as taxas mais adequadas de acordo com cada demanda, um modo de acolher o associado centrado no conceito de justiça financeira, seguido à risca pela cooperativa.
“Quanto mais informações o associado nos passa, maior a possibilidade de enquadrá-lo em uma modalidade de crédito que tem facilidades sob medida. Por exemplo, se um empreendedor quer passar a contar em seu negócio com energia solar e busca crédito para isso, nós estabelecemos esse diálogo e apresentamos facilidades. Nesse caso, como se trata de incentivo ecológico, as taxas são muito atraentes, ficando abaixo de 1%”, frisa a gerente.
Outro aspecto importante sinalizado para o associado se dá quando as condições de caixa de pessoas físicas e jurídicas requerem precaução quanto aos gastos. “Devemos alertar o associado quando não é melhor momento para contrair mais um compromisso. É importante ter essa cumplicidade e proximidade, para que o crédito seja contratado no momento certo para uma finalidade certa. Isso é justiça financeira”, complementa ela.
É o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Taxa de juros: Selic + 1,25% ao ano. Prazo: 36 meses. Carência: 8 meses.
É o adiantamento dos valores que a empresa tem a receber por meio de cartões, boletos, cheques e notas promissórias.
Possibilita a manutenção de estoque, o pagamento de fornecedores, o cumprimento de obrigações legais, a antecipação de 13º e férias de colaboradores, o pagamento de salários e demais custos e despesas operacionais, financiando o valor em parcelas.
Linhas de longo prazo que ajudam a incrementar a produção, gerar mais renda e melhorar cada processo interno da empresa.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta