Ana Gabriela Pessoti Dagostini, a Aninha, tem apenas 9 anos, mas já impressiona com a habilidade que tem em cima de uma prancha de surfe e vem se tornando uma promessa do esporte capixaba e nacional. Moradora de Linhares, no Norte do Espírito Santo, a pequena surfista coleciona prêmios que ganhou ao longo das mais de 30 competições das quais participou desde que tinha 5 anos.
Aninha começou a surfar sozinha quando tinha apenas 3 anos. “Eu estava em uma praia de Santa Catarina, ainda era bem pequenininha, quando o meu pai me ensinou”, conta em entrevista ao repórter Eduardo Dias, da TV Gazeta Norte.
E o que era brincadeira virou coisa séria: Aninha já foi premiada em competições em Linhares, como o Regência Surf Day – em que ela ganhou o primeiro lugar em duas categorias – e até fora do Estado, como no Circuito Pena Grommets do Recreio, no Rio de Janeiro, levando o 3º lugar na categoria sub 12 feminina.
Além das competições nacionais que já estão na agenda de Aninha para 2022, a próxima meta da pequena surfista é internacional, o Circuito Internacional Olas Perú Semillero de Surf, no Perú – dedicado a competidores de até 18 anos e previsto para acontecer no meio do ano.
O gosto da menina pelo esporte vem de família. Os pais dela, a empresaria Maíra Pessoti, de 36 anos, e o agricultor Benito Dagostini, de 34, se conheceram por meio do surfe em um campeonato na Bahia. Eles ensinaram, desde cedo, o amor pelo mar aos filhos: Aninha, e o caçula, João Jorge Pessoti Dagostini, de 6 anos.
“Nós constituímos uma família. Nasceram as crianças e a nossa vida sempre foi na praia. Naturalmente eles foram admirando e gostando, e começaram a aprender o surfe. Agora estão começando também a ter gosto pela competição e pelo treinamento”, conta o pai.
O treinamento de Aninha é coordenado pelos pais da menina, aos fins de semana. Usando uma câmera, a mãe registra as manobras da surfista na água, e a correção dos movimentos é feita após análise das imagens. “Nós tentamos dar o suporte que eu e meu marido gostaríamos de ter tido, e agora estamos passando para os nossos filhos”, diz Maíra.
No Espírito Santo, não há categoria feminina para a idade da menina, por isso ela participa das competições masculinas infantis, femininas para adultos, ou viaja para outros Estados. Apesar de ter conhecido muitas praias, as favoritas dela são as capixabas. “Gosto de Pontal do Ipiranga, Regência e Jacaraípe, quando tem força”, conta Aninha.
Por fim, Aninha já manifesta o desejo de seguir carreira no esporte, segundo a mãe dela: “Ela fala que é isso que ela quer como carreira. Conversamos muito com ela, que ela pode escolher o que quiser, mas vai precisar de muita dedicação”, finaliza a mãe.
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