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Athletico-PR acerta a trave quatro vezes, mas vence e afunda o Vasco

Athletico-PR acerta a trave quatro vezes, mas vence e afunda o Vasco

Time vascaíno teve Hugo Moura expulso com apenas 15 minutos de jogo, perdeu por 1 a 0 e segue na zona de rebaixamento

Publicado em 5 de maio de 2024 às 18:41

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CURITIBA - O Athletico-PR deu mostras neste domingo (5) que pode ser uma das surpresas na briga pelo título do Brasileirão. Mostrando força na Ligga Arena, onde ganhou seu oitavo jogo seguido na temporada – terceiro na elite sem levar gols –, fez 1 a 0 no Vasco para subir para 10 pontos, entre os melhores da competição. Os cariocas tiveram Hugo Moura expulso com somente 15 minutos e foram presa fácil. Caprichasse um pouco mais, os paranaenses sairiam até com goleada, pois foram quatro bolas na trave.

Com mais uma derrota na competição, o Vasco permanece afundado na zona de rebaixamento, com apenas três pontos. Já o Athletico-PR assume a liderança provisória por ao menos algumas horas – tem de secar o Botafogo quer ainda joga neste domingo (5), em casa, contra o Bahia, e tem 9.

Lance do jogo entre Vasco e Athletico-PR, na Ligga Arena, em Curitiba, pelo Brasileirão
Lance do jogo entre Vasco e Athletico-PR, na Ligga Arena, em Curitiba, pelo Brasileirão. (Matheus Lima/Vasco)

Antes de a bola rolar, os clubes se uniram em mensagem de apoio e solidariedade ao povo gaúcho, que sofre com a maior enchente da história do Rio Grande do Sul, com muita gente desabrigada. Um minuto de silêncio foi prestado às vítimas fatais.

Com a bola rolando, o Athletico-PR saiu avassalador para o ataque para aproveitar o momento conturbado do Vasco, sem treinador e em crise. Cannobio e Pablo mandaram raspando com menos de cinco minutos. Os cariocas estavam assustados e perdidos em campo.

Erick carimbou a trave, mas a alegria da torcida paranaense contrastou com a lesão no tornozelo de Cannobio, que pediu substituição com somente 10 minutos. O baque maior, contudo, foi do lado carioca. Hugo Moura, ex-Athletico e reforço do Vasco, errou recuo e foi obrigado a fazer falta como último homem. Acabou expulso e foi "ovacionado" pela ex-torcida. Pablo parou no travessão na cobrança da falta.

Com 75 minutos por jogar, o Vasco tinha uma gigante e inglória missão. Em um estádio no qual jamais ganhou pelo Brasileirão em 25 anos, tinha de buscar superação. O papo de Rafael Paiva e seus auxiliares era como reconstruir a equipe. Rossi acabou sacrificado na frente para a entrada de um terceiro zagueiro: João Victor.

Mesmo com uma defesa mais povoada, o Vasco levou a terceira bola na trave aos 22 minutos, em cabeçada de Erick. O volante transformaria a pressão gigante em vantagem aos 25. Recebeu de Esquivel, se antecipou e mandou às redes de Léo Jardim.

O jogo de um time só durou até o fim da etapa. Pablo até anotou, mas o lance foi impugnado. Foram diversas finalizações na meta de Léo Jardim. O goleiro trabalhou bastante e evitou um resultado ainda pior. Rafael Paiva teria 15 minutos para achar soluções de evitar o sufoco e, ao mesmo tempo, tentar achar um empate.

Sem esconder que a missão era apostar "em uma bola", o Vasco voltou um pouco mais ousado na etapa final. E finalmente deu trabalho a Bento após nenhuma finalização nos 45 minutos iniciais. O Athletico, quando chegou, assustou. Zapelli carimbou a trave pela quarta vez na tarde em batida de longe.

Vegetti até empatou aos 20 minutos. Contudo, o VAR flagrou o impedimento do argentino, para enorme frustração dos visitantes. O centroavante estava um pouco adiantado e ficou bem chateado pelo gol anulado. Exausto, acabou substituído.

Sem seu goleador, o Vasco viu o ímpeto pela busca do empate cair. Ainda mais sofrendo com o desgaste por atuar com um a menos. Os ataques cariocas eram raros, enquanto os paranaenses tentavam, ao menos, manter a importante vantagem mínima. Foi o que aconteceu.

ATHLETICO-PR - Bento; Léo Godoy (Madson), Kaique Rocha, Gamarra e Esquivel; Fernandinho, Erick e Bruno Zapelli (Alex Santana); Canobbio (Julimar), Cuello (Nikão) e Pablo (Mastriani). Técnico: Cuca.

VASCO - Léo Jardim; Paulo Henrique (Clayton), Maicon, Léo e Lucas Piton; Hugo Moura, Mateus Carvalho (Sforza) e Galdames; Rossi (João Victor), David (Adson) e Vegetti (Erick Marcus). Técnico: Rafael Paiva.

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