O Botafogo vê o projeto de se transformar em clube-empresa avançar a cada dia. Há um perfil traçado pelo grupo que conversa com os investidores interessados e o entendimento de que não há possibilidade de abrir concessões. Neste cenário, o grupo americano GACP Sports (General American Capital Partners) teve proposta recusada pelo clube.
É que o valor oferecido como sinal inicial foi considerado muito baixo: R$ 30 milhões (cerca de 5 milhões de euros). Além disso, os americanos pediram um período de dois meses para analisar se continuariam ou não no projeto. O Botafogo, então, agradeceu a proposta, mas a negou.
Os americanos são da Flórida e recentemente investiram no Bordeaux, da França, e fizeram uma oferta pelo Newcastle United, da Inglaterra. Apesar de já estarem inseridos no esporte, o Botafogo entendeu que as condições não eram favoráveis.
"Na última proposta deles, eles queriam dar um sinal mínimo e ficar dois meses estudando para decidir se comprariam ou não. A gente não gostou disso, apesar de darem um sinal, que não era grande coisa, cerca de R$ 30 milhões, 5 milhões ou euros. Eles ainda teriam 60 dias para estudar e poderiam dizer sim ou não", disse Carlos Augusto Montenegro ao Canal Fabiano Bandeira.
Segundo apuração da reportagem, o período de dois meses para dizer se estariam dentro ou não do projeto foi o que motivou a recusa. O Botafogo entende que não há possibilidades de um investidor colocar o dinheiro e decidir abandonar o barco logo nos primeiros dias de clube-empresa, o que poderia acontecer se o Botafogo aceitasse a oferta dos americanos.
O Botafogo afirma que o projeto está em fase final e que a projeção é que ele saia do papel em junho ou julho. Segundo Montenegro, o "processo está 93% concluído", o que gerou grande expectativa na torcida do clube.
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