O presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, tem dito a aliados que crê que as escutas encontradas na sala da presidência da entidade são obra de Marco Polo Del Nero. Ele acredita que vinha sendo gravado ilegalmente desde 2018, quando foi eleito.
Caboclo tem recorrido a duas evidências para sustentar sua suspeita. A primeira delas é a de que gravações de conversas dele com integrantes da CBF passaram a vazar depois de seu rompimento recente com Del Nero.
Reportagens da ESPN revelaram gravações de 2018 nas quais Caboclo conversa com Edu Gaspar, na época coordenador de seleções, sobre o futuro da comissão técnica encabeçada por Tite e critica funcionários
A segunda evidência é a de que em 2012 o ex-presidente da CBF foi investigado pela operação Durkheim, da Polícia Federal, que desmantelou um grupo de espionagem ilegal que vendia informações confidenciais, entre elas quebras de sigilos telefônicos.
Na ocasião, ele disse que havia contratado legalmente uma empresa para vigiar uma namorada.
Caboclo foi afastado da presidência por 30 dias pelo Comitê de Ética da CBF após ter sido acusado por uma funcionária da confederação de assédio moral e sexual.
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