Desde 1990, na Argentina, o Espírito Santo tem ao menos um representante na seleção brasileira que disputa a Copa do Mundo de Basquete. De lá pra cá, os irmãos Luiz Felipe e Márcio Azevedo, e Sandro e Anderson Varejão enfrentaram os maiores jogadores do planeta. Em 2019, na China, o Estado estará novamente representado por Anderson e pelo jovem Didi, que faz a sua estreia em mundiais amanhã, às 5h (de Brasília), quando o Brasil enfrenta a Nova Zelândia, em Nanjing.
Com 20 anos recém-completados, o cachoeirense Didi viu a sua carreira decolar neste último ano. Depois dos títulos Sul-Americanos, pela seleção Sub-21 e por Franca, o ala conquistou o Paulista e fez uma grande temporada no NBB. Tudo isso culminou no último draft da NBA, quando o capixaba foi selecionado pelo New Orleans Pelicans.
Na China, o caçula da seleção tem a oportunidade de disputar o seu primeiro Mundial ao lado de jogadores experientes como Leandrinho, Marcelinho Huertas e o próprio Varejão, todos com 36 anos de idade, que podem estar em sua última participação.
A preparação do Brasil para a Copa do Mundo da China começou no início do mês de agosto. Ao todo foram oito amistosos, com sete vitórias e apenas uma derrota para a forte seleção da França, em Lyon. No último teste pré-Mundial, o capixaba Didi foi o nome da seleção que venceu o time chinês Jiangsu Tongxi Monkey Kings, por 87 a 50.
>Didi foi um dos destaques da Summer League
Foi uma volta muito boa, o último amistoso eu não joguei por causa de uma lesão na coxa, e hoje poder jogar 30 minutos diretos foi muito importante pra mim e mostrou que estou em forma, afirmou.
Rivais de peso no caminho do Brasil
Bicampeão da Copa do Mundo, em 1959 e 1963, o Brasil não sobe ao menos no pódio desde 1978, quando ficou em terceiro nas Filipinas. No último Mundial, na Espanha, em 2014, os brasileiros fizeram uma grande campanha e terminaram na sexta colocação.
Em 2019, o desafio de tentar repetir o feito é ainda maior. A Federação Internacional de Basquete (Fiba) aumentou o número de seleções de 24 para 32, divididas em oito grupos. O Brasil caiu no F ao lado da Nova Zelândia, adversária da estreia, Montenegro e da Grécia, que tem em seu elenco o atual melhor jogador da NBA, Giannis Antetokounmpo.
Diante de uma chave equilibrada, o capixaba Didi vê a seleção com chances de avançar para a segunda fase, inclusive com uma vitória sobre os gregos.
Será um grande confronto. O Giannis (Antetokounmpo) é um jogador excepcional, de grande experiência, é o atual MVP da NBA e será um jogo difícil. Mas, tenho certeza que a gente vai conseguir essa vitória em cima da Grécia, declarou o capixaba.
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