Com o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio em razão da pandemia de coronavírus, a Fifa e o Comitê Olímpico Internacional estudam uma possível permissão para que atletas que completarem 24 anos em 2021 possam participar da Olimpíada. A seleção brasileira, por exemplo, foi convocada pela última vez com 11 jogadores nascidos em 1997, que, portanto, correm o risco de ficarem fora da competição.
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A reportagem apurou que federações, como a da Austrália, entraram em contato com as entidades organizadoras pedindo a exceção em virtude do adiamento da Olimpíada de Tóquio. Desde então, COI e Fifa estudam as possibilidades de uma mudança no limite de idade dos jogadores de futebol convocados para os Jogos.
"A FIFA acredita firmemente que a saúde e o bem-estar de todas as pessoas envolvidas em atividades esportivas devem sempre ser a maior prioridade e, como tal, saudamos a decisão de COI de hoje [terça-feira, 24]. Além da decisão do COI, a FIFA trabalhará com as partes interessadas relevantes para tratar de todos os principais assuntos relacionados a este reagendamento", explicou a Fifa, em comunicado oficial após o anúncio do adiamento da Olimpíada.
Há ponderações importantes que podem pesar na decisão de Fifa e COI. O futebol é um esporte coletivo e os jogadores são convocados por uma comissão técnica a participarem da Olimpíada, ou seja, a vaga é da confederação, do país. O caso é diferente ao de um atleta de esporte individual, que conquista uma vaga a partir de uma marca 'pessoal'.
A última convocação realizada pelo técnico André Jardine conta com 11 jogadores brasileiros nascidos em 97, ou seja, que completarão 24 anos em 2021. Nomes como Lucas Paquetá, do Milan, e Matheus Henrique, do Grêmio, estão entre eles.
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