O Rio Branco iniciou as conversas com um investidor que deve proporcionar à torcida o sonho de dias melhores e um poder de investimento maior. Recentemente, o Brancão recebeu três consultas de grupos interessados em iniciar um projeto de Sociedade Anônima do FUtebol (SAF) no clube alvinegro, que agora se organiza para chegar a um acordo.
Ao todo, três investidores demonstraram interesse em negociar com o maior campeão do futebol capixaba. Sem ter os nomes divulgados, a redação apurou ser um grupo do Brasil e dois grupos internacionais. O interesse ainda não evoluiu para o estágio de negociação. Até o momento nenhuma proposta foi feita e o clube se organiza para estar apto a atender as exigências, por meio da transformação SAF.
O processo agora é evoluir com a conversa para que, quando a negociação vir a acontecer, o Rio Branco esteja pronto para a aprovação em Assembleia Geral do Conselho Deliberativo e para a mudança do estatuto do clube. Em processo de avaliação, o Capa-Preta ainda estuda os benefícios das potenciais ofertas para a instituição, para que o acordo seja fechado sem complicações.
Sem divulgar o nome da empresa ou a origem dela, o Capa-Preta se protege para não ter negociação prejudicada por rumores. A maior dificuldade do Rio Branco-ES, hoje, tange o estatuto do clube, que deve sofrer alterações.
Atualmente, nenhuma empresa pode ter percentual de aquisição do clube ou gerenciar qualquer atividade executiva da instituição. Esse papel pertence à Diretoria Executiva que é eleita pelo Conselho Deliberativo.
"O clube foi consultado, sendo que uma das consultas evoluiu para uma primeira conversa, mas ainda não se trata de uma negociação. Como não há algo concreto, o clube não vai se pronunciar neste momento para não atrapalhar a evolução de uma possível negociação", declarou Paulo Pachêco.
O valor da dívida do Brancão não foi revelado, mas o Alvinegro estuda criar uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF) para poder se reestruturar financeiramente, visto que essa é a forma mais rápida de conseguir aporte financeiro imediato para o investimento no futebol.
Vale destacar que o Capa-Preta participou, em setembro de 2021, de um workshop sobre benefícios e as responsabilidades das Sociedades Anónimas de Futebol. Pela lei 14.193/21, após a venda, o Rio Branco tem a obrigação do repasse 20% receitas da SAF e 50% dos lucros para o pagamento das dívidas civis e trabalhistas.
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