Para todo jogador profissional, se lesionar e ficar fora dos gramados é sempre um drama. A situação pode ser ainda mais complicada quando, para solucionar o problema, é necessária uma cirurgia. Esse é o caso do meia Gabriel Simião, que teve o ligamento cruzado posterior rompido, na final da Série B do Capixaba, defendendo a camisa do Pinheiros.
A situação é ainda mais complicada por conta da demora do clube em prestar assistência ao atleta. Sem opção a curto prazo, Gabriel se viu obrigado a abrir uma “vaquinha” online para custear a operação. E só depois de ter tornado o caso público nas redes sociais, o presidente do clube afirmou ao GE que o jogador deve receber apoio da diretoria.
Com 22 anos, Simião, como é popularmente conhecido, tem passagens por diversos clubes capixabas, como Desportiva Ferroviária, São Mateus e Rio Branco VN. O seu último trabalho foi com a equipe do Pinheiros, na Série B, em que conseguiram o acesso à elite do futebol Capixaba em 2020.
Mas nem tudo foi alegria para o atleta. Titular na partida decisiva da competição, que ocorreu no dia 22 de novembro do ano passado, o jovem deixou o campo ainda no primeiro tempo, após um choque com o adversário. O resultado da dividida foi uma lesão no joelho. O jogador entrou em contato com o clube, mas inicialmente não teve respaldo, como o próprio relatou à reportagem do ge, por isso teve a ideia de abrir uma “vaquinha” online.
"A princípio pensamos que era apenas uma pancada, mas a dor não parava. Sabia que não estava legal. Fui ao fisioterapeuta, ele fez um teste e constatou o rompimento, no mesmo dia eu entrei em contato com o Pinheiros. O presidente (Edson Pereira) disse que não iria me deixar na mão, e iria resolver a questão da ressonância, mas nada aconteceu. O meu pai pagou a ressonância e as consultas médicas, e agora que eu iniciei a “vaquinha”, Edson entrou em contato falando que iria me ajudar", disse
Como citou o atleta, após quase dois meses do dia da lesão, o mesmo foi procurado pelo presidente do clube para tratar sobre o procedimento cirúrgico, o atleta encaminhou os exames para Pinheiros e aguarda uma resposta.
A vaquinha para fazer a cirurgia tem a meta de R$ 15 mil reais. Para colaborar é só clicar aqui.
Em caso de lesão de um atleta, o clube deve providenciar toda a assistência necessária para que o jogador tenha o tratamento adequado. A reportagem do ge também entrou em contato com o presidente do Pinheiros, Edson Pereira, que confirmou que procurou o atleta ontem, explicou o motivo de não ter feito contato antes e afirmou que o clube vai prestar assistência ao jogador.
"Quando ele se machucou nós fizemos o que tinha que ser feito, como vamos continuar fazendo. Sobre a ressonância, eu disse para ele que conseguíamos, mas que para isso precisávamos do pedido. Mas esse pedido não chegou até nós. Sabemos que ele machucou no clube e ninguém aqui vai virar as costas para ninguém. Ontem eu realmente falei com ele, já recebi a documentação e agora vamos correr atrás da cirurgia o mais rápido. Gabriel é um ótimo jogador e também é uma ótima pessoa", afirmou.
Recém-chegado à elite, o Pinheiros, que se apresenta para dar início a pré-temporada no próximo dia 18, estreia no Campeonato Capixaba 2021 no dia 27 de fevereiro, quando encara o Vitória-ES, no Estádio Salvador Costa, na capital.
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