Muitos brasileiros têm o sonho de se tornarem jogadores de futebol. Chegar até o profissional, porém, é uma tarefa difícil e exige dedicação e empenho desde muito cedo. Para Antônio Marcos de Andrade, de 45 anos, e Elton de Andrade, de 37, porém, a chance veio de forma tardia: eles são, respectivamente, pai e tio do atacante Richarlison, do Everton-ING e da Seleção Brasileira, e farão parte do elenco do Nova Venécia Futebol Clube na Série B do Campeonato Capixaba.
A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa de Richarlison. E a dupla não pretende fazer apenas figuração: eles participaram da pré-temporada da equipe e estão em plena forma física para participar de jogos pela equipe do Norte do Estado. E dá até para dizer que o "Pombo" puxou o pai, já que Antônio - assim como Elton - foi anunciado como atacante da equipe, mesma posição em que atua o camisa 10 da Seleção Olímpica.
A assessoria do atacante do Everton, da Inglaterra, ainda explicou que Antônio, que também é presidente do Nova Venécia, ainda estuda Educação Física. Tanto ele quanto Elton sempre tiveram o sonho de se profissionalizarem no futebol, mas nunca tiveram a oportunidade e atuavam em competições amadoras.
Os nomes de Elton e Antônio constam no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde a última sexta-feira (9). Com isso, eles estão regularizados para disputarem a competição.
Um dos principais destaques do Everton, time que fica na cidade de Liverpool, no Norte da Inglaterra e titular da Seleção Brasileira, Richarlison decidiu fincar suas raízes ainda mais no futebol capixaba. O camisa sete se tornou embaixador do Nova Venécia Futebol Clube, time de sua cidade natal, no Norte do Estado.
Atacando de embaixador, Richarlison vai emprestar a sua imagem para ações de marketing e captação de patrocínios do novo clube. O "Pombo" revela que sempre sonhou em ver um time profissional jogando na sua cidade e, por isso, decidiu ajudar.
"Eu sempre quis ajudar para que Nova Venécia voltasse a ter um time profissional (o último foi o Veneciano no início dos anos 2000). A última vez que isso aconteceu eu tinha só 7 anos e não pude acompanhar direito. Por isso, quando soube do projeto, me coloquei à disposição para apoiar da maneira que puder, pois sei que isso será muito importante para a minha cidade como um todo e para várias crianças que têm o mesmo sonho que o meu, de jogar bola", afirmou.
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