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Capixabas iniciam saga de volta para casa após Flamengo ganhar a Libertadores

Capixabas iniciam saga de volta para casa após Flamengo ganhar a Libertadores

Excursão que leva três capixabas deixou Lima ainda na madrugada de domingo e já enfrenta problemas em solo chileno por conta dos protestos no país

Publicado em 25 de novembro de 2019 às 17:14

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Carlos Augusto foi acompanhado do filho para a final da Libertadores. (Arquivo pessoal)

Foram quatro dias e quatro noites de viagem entre o Rio de Janeiro a Lima, no Peru, onde por 88 minutos o representante comercial Carlos Augusto Gonçalves de Oliveira, de 52 anos, e todos os outros flamenguistas presentes ao estádio Monumental, tiveram de conviver com a apreensão e o medo do Rubro-Negro não ser campeão da Libertadores da América sobre o River Plate.

Quis o destino que a estrela de Gabigol brilhasse nos minutos finais e o Flamengo virou para 2 a 1 e chegou à segunda conquista da competição de sua história - a primeira ocorreu em 1981. "Só" por isso, ter passado mais de 100 horas dentro de um ônibus valeu por todas as adversidades enfrentadas. "Valeu demais, foi incrível e indescritível. Um carnaval sem fim. Estava já quase sem gás de tanto comemorar o título da Libertadores. Ainda tive de buscar fôlego do fundo da alma para comemorar também o Brasileirão após derrota do Porco (Palmeiras)", disse.

Ainda antes da partida, o capixaba por pouco não foi barrado. Durante a revista no estádio, boné, cinto e bandeiras foram retidas. "Até com o cinto das calças e bermudas tivemos problemas. Pegaram minha bandeira do Flamengo, do Espírito Santo e até a da excursão. Consegui recuperar a do ES depois no meio da multidão na festa, mas as outras coisas perdi tudo. Foi uma loucura", disse.

VOLTA

Com o título da Libertadores e do Brasileirão na bagagem, Carlos Augusto e os demais excursionistas fazem o trajeto de volta ao Brasil. E claro, mais perrengues.

Policiais peruanos não permitiram a entrada no estádio com bandeiras em Lima. (Arquivo pessoal)

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"Agora estamos só o cansaço. Foi exaustivo demais. Nesse momento estamos na fronteira entre o Peru e o Chile. Os chilenos são mais rigorosos na fiscalização para entrar no país para quem vem do Peru. Agora temos mais uma batalha que é atravessar o Chile com esses problemas. Nossa ideia era conseguir voltar a tempo do jogo contra o Ceará na quarta-feira (27) para ver o time recebendo o troféu do Brasileiro, mas não será possível", finalizou o morador de Vila Velha na tarde desta segunda-feira (25).

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