Em um ano conturbado, com afastamento e saída de um presidente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não sofreu impactos da crise em seus cofres. A entidade teve uma receita de R$ 1,010 bilhão, cerca de 50% de aumento em relação ao ano anterior, quando a pandemia da Covid-19 prejudicou as finanças do órgão.Os números foram aprovados nesta terça-feira, em Assembleia Geral da CBF. Presidentes das 27 federações estaduais que compõem a entidade participaram da reunião.
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A maior parte do valor (R$ 576 milhões) foi arrecado com patrocínios, em que a Seleção masculina é a principal fonte de arrecadação, com 98%. Direitos de transmissão e comerciais (R$ 214 milhões) e bilheterias, premiações e Fundo de Legado da Copa do Mundo (R$ 81 milhões) completam a lista das principais fontes de renda.
- Pela primeira vez a CBF superou a casa de R$ 1 bilhão de arrecadação total e, com isso, aumentou o nível de investimento no desenvolvimento do futebol para quase R$ 700 milhões de forma direta. Especialmente nestes dois anos em que as atividades do futebol foram muito impactadas pela pandemia, esse aporte recorde em toda a estrutura do futebol foi fundamental para a roda continuar girando - disse Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
SELEÇÃO TERÁ QUASE 20 PATROCINADORES PARA A COPA DO MUNDOEm ano de Copa do Mundo, a CBF já tem garantida 19 patrocinadores para o torneio do Qatar, número que é maior que dobro em relação aos parceiros do Mundial da Rússia. Na ocasião, a Seleção Brasileira tinha apenas nove marcas entre seus investidores.
- A Seleção Brasileira não deixou de ser um produto de mídia forte, porque ainda consegue espaços nobres de promoção dos seus jogos. Para quem quer investir no futebol e tem receio da rejeição por torcedores de outras torcidas não patrocinadas, a seleção é um ponto de convergência. Com a aproximação da Copa do Mundo é natural que cresça ainda mais a busca dos patrocinadores. De qualquer forma, é perceptível o crescimento dos valores dos patrocínios nos últimos anos como um todo no futebol nacional - disse Bruno Maia, CEO da Feel The Match e autor do livro "Inovação é o Novo Marketing".
PATROCINADORES DA SELEÇÃO BRASILEIRA
Nike: desde 1995Guaraná Antarctica: desde 2001Vivo: desde 2005Itaú: desde 2008Mastercard: desde 2012Gol: desde 2013Cimed: desde 2016Três corações: desde 2017Technogym: desde 2018STATSports: desde 2018Semp TCL: desde 2019Fiat: desde 2019Pague Menos: desde 2020Bitci: desde 2021Free Fire: desde 2021Kwai: desde 2021Kin Analytics: desde 2021GLOBUS: desde 2021Kavak: desde 2022
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