O Flamengo confirmou seu favoritismo e mais uma final brasileira na Copa Libertadores. Na noite de quarta-feira (29), a equipe rubro-negra contou com gols de Bruno Henrique para vencer o Barcelona (EQU) por 2 a 0, em Guayaquil, e avançar à decisão contra o Palmeiras, em 27 de novembro, em jogo único marcado para Montevidéu, no Uruguai.
Foi tranquila a classificação da equipe carioca, que já havia ganhado a partida de ida por 2 a 0. Na outra semifinal, o time alviverde teve maiores dificuldades e avançou na terça (28) em um empate por 1 a 1 com o Atlético-MG, em Belo Horizonte -o primeiro duelo terminara em 0 a 0, e a vaga foi decidida no critério do gol fora de casa.
A escalação ideal do Flamengo - formada por 11 jogadores com passagens por seleções - ficou em campo apenas por oito minutos. David Luiz, com dores na perna esquerda, foi substituído por Gustavo Henrique. O jogo, contudo, estava à feição do Rubro-Negro. O Barcelona, empurrado pela torcida e precisando de, ao menos, dois gols, partiu para cima, assim como havia feito no Maracanã.
A primeira finalização foi de Mastriani, mas Diego Alves defendeu. O camisa 1, inclusive, foi um "capítulo" à parte nesta semifinal. O jogo seguiu muito pegado, com cada bola disputada na intermediária. Quando o Flamengo rodou a bola, quebrou a marcação do Barcelona e chegou ao gol. E que golaço. A tabelinha com Arão deixou Everton Ribeiro de frente para o ataque e com várias opções. A escolha por Bruno Henrique foi precisa - assim como o drible do atacante em Burrai. Com o gol livre, o decisivo camisa 27 fez o seu terceiro gol no confronto.
O gol foi um balde de água fria para as pretensões do Barcelona, que passou a precisar de quatro gols para ir à terceira final da Libertadores de sua história. O jogo, contudo, seguiu franco, com boas chances lado a lado. Tanto que, assim como no Maracanã, Diego Alves foi exigido e correspondeu muito bem. Foram cinco defesas antes do intervalo, que garantiram a vantagem do Rubro-Negro.
O time de Fabián Bustos, na volta do intervalo, foi para o "tudo ou nada", repetindo a pressão na saída de bola. O castigo foi o mesmo do primeiro tempo. Troca de passes rápidos do Flamengo até a enfiada de Gabigol para Everton Ribeiro. E, no melhor estilo "faz e me abraça", o capitão tocou para Bruno Henrique fazer o segundo gol no Monumental - o quarto na semifinal.
O 2 a 0 pôs fim às esperanças do time mandante, mas o Barcelona honrou a presença dos torcedores no Monumental. Buscou o gol de honra até o fim e, tirando um lance ou outro, não apelou para a violência. A torcida - que voltou às arquibancadas após mais de 18 meses - reconheceu a entrega e a boa campanha da equipe na Copa Libertadores e aplaudiu o time ao fim do jogo.
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