Problema ao longo das últimas temporadas, o gramado do Maracanã vai passar por uma nova reforma, desta vez para utilização de uma grama híbrida (grama natural reforçada por fibras sintéticas), a mesma que a maioria dos estádios europeus vem adotando. O processo começa já em dezembro, tem previsão de 90 dias e a gestão pretende que o estádio esteja liberado para uso já na semifinal do Campeonato Carioca de 2022.
O investimento desta obra será todo custeado pelo próprio Maracanã, sem aporte dos clubes, e o valor estimado é de R$ 4 milhões. A decisão pela utilização da grama híbrida aconteceu após todos os esforços feitos para manter o gramado em boas condições o maior tempo possível ao longo da temporada e depois de avaliações, sobre as características climáticas do estado do Rio de Janeiro e o número de jogos realizados por ano no local.
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- É uma intervenção necessária, que teve como fatores principais o volume de jogos disputados no estádio e também as interferências climáticas. Serão aproximadamente três meses de trabalho para que o gramado esteja pronto o quanto antes, sem comprometer o calendário de 2022 - afirmou Severiano Braga, CEO do Maracanã.O Sistema Grassmax combina grama natural com fibras sintéticas, para garantir consistência ao longo da temporada. Ou seja, é grama 100% natural do tipo bermuda celebration, reforçada por fibras de polietileno, que são injetadas a 18 centímetros de profundidade e dois centímetros sobre a superfície do campo. A tecnologia desse sistema faz uma "costura" entre os fios sintéticos e a grama natural, por meio de um equipamento especial.
Esse sistema assegura superfície sempre uniforme, tem maior eficácia e resistência ao pisoteio, sustenta mais horas de jogo por ano do que a superfície clássica que não é reforçada e é responsável não só pela drenagem, como também por regular a quantidade de água e temperatura do solo, melhorando as condições para crescimento da grama.
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