Ídolo do futebol argentino, Diego Maradona morreu na manhã desta quarta-feira (25). Como jogador, o astro argentino deixou uma marca na carreira dos adversários. Entre eles, o ex-goleiro e comentarista da TV Gazeta Paulo Sérgio. Com passagens na Seleção Brasileira e em grandes clubes do futebol brasileiro, Paulo Sérgio não só enfrentou o craque argentino em campo, como também conviveu com ele em alguns momentos fora dos gramados.
A primeira lembrança que tenho do Maradona é durante a Copa de 1982. Ele jogando pela Seleção da Argentina e eu no banco de reservas da Seleção Brasileira. Não joguei com ele nesse dia, mas depois disso nós nos enfrentamos várias vezes.
Paulo Sérgio conta que eles tinham uma certa proximidade por conta dos amigos em comum e recorda o apreço que Maradona tinha pelo Brasil. Ele costumava vir ao Rio de Janeiro, já que era muito amigo do Alemão e do Careca (que jogaram com ele no Napoli). Como éramos do mesmo grupo de amizade, saímos juntos várias vezes pra jantar e falar de assuntos diversos, lembrou antes de lamentar a morte do amigo.
Recebo essa notícia com surpresa e muita tristeza. Para mim, as grandes personalidades do mundo não deveriam morrer. Mas a vida do Maradona precisa servir de exemplo, para o bem ou mal: um maravilhoso jogador dentro de campo, mas que infelizmente não teve o mesmo brilho fora do campo. Então, fica um grande exemplo para todos nós, afirma o comentarista.
O maior jogador da história argentina nutria um grande carinho pelo futebol brasileiro. Paulo Sérgio recorda: Ele falava abertamente que se inspirou no jeito de jogar do Rivelino, que é canhoto como ele.
Se a inspiração veio de Rivellino, o brilho foi próprio. Maradona era intenso em tudo que realizava. Um grande personagem que foi do zero ao cem. Passou por grandes problemas pessoais, mas ficará marcado na história do futebol mundial pela sua habilidade, força e talento dentro do campo. O título da Argentina na Copa de 1986 veio por meio dele. Maradona levou a Seleção da Argentina nas costas, destacou Paulo Sérgio.
*Karolyne Bertordo é aluna do 23º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta e foi supervisionada pelo editor Filipe Souza.
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