O presidente da Chapecoense, Paulo Ricardo Magro, faleceu nesta quarta-feira, vítima do coronavírus. O clube confirmou o falecimento do dirigente que estava internado em um hospital desde o dia 18, em Chapecó, e não resistiu às complicações da doença.
"Extremamente consternados e com os nossos corações tomados pela tristeza e incredulidade, comunicamos o falecimento do presidente da Associação Chapecoense de Futebol, Paulo Ricardo Magro, ocorrido nesta quarta-feira (30)", anunciou a Chapecoense em nota oficial.
Magro, de 58 anos, estava na presidência da Chapecoense desde agosto de 2019, tendo assumido o cargo após a renúncia Plinio David de Nes Filho, o Maninho, de quem era vice-presidente administrativo. E o seu mandato iria até o fim de 2021. O clube lamentou a perda e pediu aos seus torcedores "se unam em orações" pelo dirigente, seus familiares e amigos.
"Paulo foi um dos grandes responsáveis pela retomada da Chapecoense, dentro e fora de campo. Com a sua coragem, idoneidade e sabedoria, ele permitiu que o time alviverde voltasse a trilhar um caminho vitorioso, pavimentado pela dignidade e pelo trabalho - valores tantas vezes pregados pelo nosso querido presidente", afirmou a Chapecoense.
"Diante da perda irreparável, o sentimento é de tristeza, mas, acima de tudo, de gratidão ao homem que entrou para a nossa história e nela se eternizou ao, novamente, reconstruí-la. Neste momento de profunda dor, pedimos que os torcedores se unam em orações pela família e pelos amigos. Que a força que tantas vezes deram ao nosso clube nunca os falte", acrescentou o time.
Rebaixado em 2019 no Campeonato Brasileiro, quando já era presidida por Magro, a Chapecoense faz boa temporada em 2020. Após um início irregular, faturou o título do Campeonato Catarinense. E lidera a Série B, estando perto de assegurar o acesso à elite do futebol nacional.
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