Os organizadores dos Jogos de Tóquio anunciaram nesta terça-feira (22) que gastarão US$ 900 milhões em medidas para impedir a disseminação do novo coronavírus (Covid-19) nas Olimpíadas do próximo ano. Esta informação foi dada no momento em que foi divulgado o mais recente orçamento da competição.
Os organizadores repetiram a projeção de que o custo total do adiamento, incluindo as ações de combate à covid, será de cerca de US$ 2,8 bilhões, elevando o custo total da realização dos Jogos para cerca de US$ 15,4 bilhões.
Queremos construir o melhor sistema possível, interagindo com as organizações relevantes de médicos e enfermeiros, disse o presidente-executivo da Olimpíada de Tóquio, Toshiro Muto, a repórteres.
Ainda é um grande problema para nós garantir o máximo de equipe médica que esperamos quando nos deparamos com uma situação em que instituições médicas privadas estão em dificuldades de gerenciamento por causa do coronavírus, afirmou Muto.
Os organizadores tomaram a medida sem precedentes de adiar a Olimpíada em março por causa da pandemia, e o governo do primeiro-ministro Yoshihide Suga, que declarou que sediará a Olimpíada a qualquer custo, está avançando com os preparativos.
Antes mesmo do adiamento, os Jogos já haviam ultrapassado o orçamento inicial com quase US$ 13 bilhões já gastos, segundo os organizadores.
As medidas de combate à covid incluirão infraestrutura de teste de PCR e a instalação de uma clínica, bem como ações em centros de processamento de alimentos e bebidas, mostrou o resumo do orçamento.
Alguns dos custos extras serão cobertos por patrocínio e seguro adicionais, disseram os organizadores neste mês.
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