Um dia após anunciar que não participaria do Aberto dos Estados Unidos, o espanhol Rafael Nadal explicou nesta quarta-feira (5) que a falta de controle da pandemia do novo coronavírus no país e a sua preocupação com saúde foram fundamentais para tomar a decisão. O torneio será disputado em Nova York a partir de 31 de agosto.
"A situação de saúde foi o primeiro problema básico ao tomar minha decisão. A situação parece não estar completamente controlada. Portanto, neste caso, quando consultado com minha equipe, decidimos isso", disse o espanhol, através de videoconferência.
"As circunstâncias me obrigaram a tomar essa decisão. Não quero fazer viagens longas", afirmou o tenista. Ele também atribuiu seu posicionamento ao seu estado de espírito, que hoje, "estaria complicado", considerando o que acontece no mundo.
Atual campeão do torneio, Nadal ponderou que sua decisão não permite que ele diga o que é certo a se fazer agora ou não. Nadal disse que respeita os colegas que vão disputar o torneio.
"Eu também respeito os outros jogadores que decidirem ir, porque eles têm, por exemplo, uma outra situação e querem ganhar o dinheiro que precisam. Eu respeito todas as decisões, mas hoje é difícil dizer se é a coisa certa ou não", completou.
Segundo a organização, sete dos dez primeiros nomes do ranking da ATP vão estar presentes, inclusive o atual número 1, Novak Djokovic, que foi diagnosticado com Covid-19 após organizar um torneio beneficente. Na ocasião, ele foi alvo de críticas, pois outros participantes do evento também foram infectados. Em compensação, Nadal e o suíço Roger Federer divulgaram que estarão fora.
O tenista espanhol ainda deixou em aberto sua participação no Masters 1000 em Roma, na Itália. "Não sei se vou jogar em Roma ou não. Aguardo notícias do novo calendário adaptado após o cancelamento de Madri e, depois, terei que tomar decisões".
Na terça (4), Nadal anunciou pelo Twitter que não participaria do torneio em Nova York. "Depois de muito pensar, decidi não participar do US Open deste ano. A situação da saúde continua muito complicada em todo o mundo, com casos de Covid-19 e surtos que parecem fora de controle."
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