O combate ao racismo e a criação de políticas públicas para a população negra na Espanha são prejudicadas pela ausência de dados estatísticos sobre o perfil dos afrodescendentes no país, apontam ativistas negros e estudiosos do tema. Diferentemente do que ocorre no Brasil, o governo espanhol não inclui em seu censo perguntas sobre autodeclaração de raça/etnia.
Estudo coordenado em 2020 pelo antropólogo Fernando Barbosa Rodrigues, da Universidade Complutense de Madri, estimou em 700,6 mil os afrodescendentes na Espanha, cerca de 1,5% da população do país. Mas é um levantamento de valor científico relativo, e sem a chancela do INE (Instituto Nacional de Estatística, o IBGE espanhol) para que possa lastrear políticas públicas, leis e necessidades específicas dessas comunidades.
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