O torcedor capixaba do Flamengo soltou o grito de campeão da Libertadores depois de 38 anos. Ainda no início da tarde deste sábado (23), a torcida lotou os bares da Grande Vitória. O jogo, que foi marcado por muita emoção, teve virada e terminou com o placar de 2 a 1 para o Rubro-Negro. Os dois gols da vitória foram marcados por Gabigol, já no final do segundo tempo.
Logo após o apito final da partida, voltou a chover forte na Região Metropolitana; mas a água não diminuiu a comemoração do título e tampouco afastou os flamenguistas das ruas do Triângulo, na Praia do Canto, local escolhido por centenas de torcedores para assistir à grande final.
O estudante de ciências da computação Luiz Gustavo de Mattos, de 21 anos, é um bom exemplo da postura adotada pelos rubros-negros nesta data. "Vim de Vila Velha para assistir o jogo aqui e agora é só comemorar até o dia acabar, mesmo de baixo de chuva", comentou, em meio a uma das ruas que foram interditadas.
Junto dele, estava outro amigo, também flamenguista. Estudante de marketing, o Igor Silva Alves, de 23 anos, ainda estava emocionado cerca de 30 minutos após o término do jogo. "Eu achava que ia ser mais fácil, mas fiquei otimista até o final. Na hora que saiu o gol, eu só ajoelhei e chorei. Se não for sofrido, não é Flamengo", desabafou feliz.
Cantando debaixo da chuva e de braços erguidos para o ar, o empresário Nilson Sansão, de 66 anos, comparou os dois títulos do Flamengo na Libertadores. "O primeiro, em 1981, eu assisti em Itapoã, em Vila Velha. Desta vez foi muito mais emocionante, o pessoal estava muito mais animado. Chegando em casa vou até rever os gols, a ficha ainda não caiu", comentou.
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