Prioridade número um do calendário 2024, a Desportiva Ferroviária sofre pendências para constituir a Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Com a aprovação em Assembleia Geral Extraordinária e alteração do Estatuto desde abril, havia expectativa de maior rapidez na constituição da SAF. A preocupação jurídica dos investidores, com as contas do clube associativo, tem sido a grande barreira para a concretização da SAF grená. Para haver transparência e segurança máxima sobre o negócio, os balanços financeiros da associação devem ser finalizados de maneira totalmente responsável.
"A principal situação é sobre a equalização da questão jurídica. Tivemos que fazer muitas antecipações, que não estavam previstas, e existe uma cláusula no contrato, no qual precisamos ter a confiança total sobre a questão dos passivos existentes do clube. Além disso, os balanços da associação precisam ser fechados para a gente finalizar os contratos e termos total confiança no negócio" disse Gabriel Venturim, gestor do projeto.
Ao mesmo passo em que a SAF foi aprovada e houve alteração no Estatuto do clube, a Desportiva Ferroviária sofreu um baque inicial na Justiça. Processos trabalhistas, não previstos, adicionaram ao montante emergencial mais de R$ 700 mil a serem pagos. Este é apenas um dos exemplos de impeditivos, que ajudaram a travar o andamento para constituição da Sociedade Anônima do Futebol. "Sofremos um Transfer Ban devido a processos trabalhistas. Apesar de ser um processo trabalhista, existiam medidas típicas a serem tomadas, esgotadas, que não foram consideradas, pelo contrário. Foram diretamente numa medida atípica. Respeitamos a Justiça, mas a gente não concorda. Tivemos de investir 700 mil reais para resolver a situação", contou o gestor.
- Texto feito por Tiago Taam, do portal ge.globo.com
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta