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Ricardinho e Felipe Pará: experiência a serviço do Rio Branco

Ricardinho e Felipe Pará: experiência a serviço do Rio Branco

O atacante com rodagem na Europa, e o meio-campista artilheiro cederam uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (19)

Publicado em 19 de dezembro de 2024 às 18:33

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Ricardinho e Felipe Pará são apresentados
Ricardinho e Felipe Pará, jogadore. (Vinícius Lima)
Vinícius Lima
Estagiário / [email protected]

O Rio Branco é um dos times capixabas que mais se reforçaram com foco na temporada de 2025. Ao todo, são 20 contratações para as disputas das cinco competições do clube no ano e, nesta quinta-feira (19), foram apresentados mais dois atletas no novo plantel capa-preta: o atacante Ricardinho e o meia Felipe Pará.

Ricardinho, que atuava na Europa há 13 anos e estava no Sheriff Tiraspol, da Moldávia, disputou a Europa League deste ano, e Felipe Pará, que vem diretamente do River-PI, onde marcou 16 gols e está entre os maiores goleadores da temporada, disputando a Copa do Nordeste e a Série D do Campeonato Brasileiro pelo clube piauiense, foram anunciados como dois dos principais reforços do novo elenco.

Em entrevista coletiva, os jogadores falaram sobre o retrospecto no futebol, sobre como está sendo pré-temporada e o novo projeto do clube, além das expectativas para o ano recheado do Brancão, com Campeonato Capixaba, Série D, Copa do Brasil, Copa Verde e Copa ES.

Ricardinho - Atacante

Aos 35 anos, Ricardinho fez grande parte de sua carreira na Europa, sendo campeão nacional na Rússia, Sérvia e Moldávia, onde é ídolo do Sheriff Tiraspol, clube que ganhou fama ao vencer o Real Madrid, em pleno Santiago Bernabéu, na Champions League 2021/22. No futebol moldavo, o camisa dez marcou 60 gols e disputou a Europa League por três vezes, sendo a última nesta temporada. O sucesso na Moldávia rendeu status de ídolo do clube que tem sido o grande detentor dos títulos nacionais, sendo campeão nacional por quatro vezes.

Perguntado sobre como se deu o contato e o processo de contratação, o atacante destacou o papel de Nildo, ex-jogador do Rio Branco que jogou com Ricardinho no Sheriff, que o aconselhou a voltar para o Brasil e defender as cores do Capa-Preta. "Tive um amigo que foi fundamental nessa transação minha pra cá: o Nildo França Júnior. Ele é do estado também, falou muito bem sobre o clube, sobre a cidade, e a expectativa é grande. Vim aqui depois de um longo tempo, e estamos focados para conseguir nossos objetivos", relatou.

O atleta também foi indagado sobre sua responsabilidade como líder e uma das referências técnicas dentro do time, e assumiu o papel, além de prometer fazer de tudo para contribuir positivamente para o Brancão. "Eu procuro ajudar o time. Entendo uma boa parte do jogo taticamente, e com trabalho o gol vai vir. No campo, o que não vai faltar é garra, ajuda aos companheiros... E entre eu fazer o gol ou dar um passe, eu vou dar o passe para o meu companheiro marcar e todos sairmos felizes. No vestiário, procuro brincar com todos, falar com todos, mas quando precisa falar sério eu também falo. Temos eu e outros jogadores mais velhos no elenco, estamos bem de liderança", disse ele.

Ao todo, em 13 temporadas fora do país, Ricardinho somou passagens por clubes como a Estrela Vermelha, da Sérvia, e times da Polônia, além de jogar também no Oriente Médio, onde atuou nos Emirados Árabes Unidos. Com relação à adaptação, ele falou que a fase de pré-temporada está sendo muito importante, e que a partir da estreia do Estadual já estará totalmente adaptado ao novo futebol. "Eu vim de um país que é muito frio, nesse momento lá deve estar um grau, menos dois, até menos cinco. Mas o período de adaptação é agora, nesse um mês de treinos, e eu estou voltando a me adaptar, tanto ao clima brasileiro quanto ao futebol. Espero que quando chegar no dia 18 eu esteja preparado para ajudar o Rio Branco", disse Ricardinho

Felipe Pará - Meia

O meio-campista de 29 anos é natural da cidade de Nova Olinda, do Maranhão, e é cria da base da Tuna Luso. Felipe ainda passou por Guarani, na disputa da Série B do Brasileirão, e Remo, na Série C. onde também foi campeão paraense. Nesta temporada, o meia atuou no River-PI, onde marcou 16 gols, levando o clube piauiense para a segunda fase da Série D, onde foi batido nos mata-matas pelo Porto Velho (RO).

"Eu sei que o Rio Branco é a equipe de maior torcida no estado, e eu sei da responsabilidade que é carregar isso. Já passei em alguns clubes também: Remo, América de Natal, agora eu estava no River do Piauí também, que era o time de maior torcida do estado, então eu acho que eu vou suportar bem essa pressão e dar o meu melhor para fazer os torcedores felizes", disse Felipe ao ser questionado sobre a pressão que é jogar em um time com a dimensão do Capa-Preta.

Sendo um meia artilheiro, a sua função dentro das quatro linhas também foi um tópico levantado na coletiva, e Felipe garantiu que se sente muito bem no novo esquema de Ricardo Colbachini, onde será um camisa dez com bastante mobilidade e podendo pisar na área para finalizar. "Eu sou um meia que gosta de chegar todo o tempo dentro da área, e eu acho que isso é muito importante para o futebol hoje, e são poucos os meias que fazem gols. Como foi o meu ano goleador, espero manter aqui também no Rio Branco", disse o meia.

Em um ano de cinco competições, já ficaram claros os principais objetivos do Rio Branco para a temporada: o bicampeonato do Capixabão e fazer uma boa campanha em busca do acesso à Série C, e Felipe Pará falou sobre a dificuldade que é disputar a Quarta Divisão do Campeonato Brasileiro. "O que a gente quer é o acesso, mas a gente sabe que carregar a equipe da Série D para a Série C é uma missão das mais difíceis que tem, porque são três mata-matas ali, é bem complicado. Espero dar o meu melhor aqui no Rio Branco, fazer muitos gols, dar muitas assistências, e conseguir subir o time, que é a prioridade de todos nós que viemos aqui", completou.

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