Ainda no processo de transição para se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o Rio Branco fechou o ano de 2023 com superávit em seu balanço financeiro. Segundo o presidente Paulo Pacheco, o clube encerra a temporada com R$ 1,5 milhão de arrecadação, além de R$ 527 mil em quitação de dívidas e R$ 160 mil em saldo líquido. Os números foram apresentados aos torcedores na noite desta terça-feira (17), em transmissão feita ao vivo pelo canal oficial do clube.
Esse resultado representa o segundo ano consecutivo em que o Capa-Preta encerra a temporada com números positivos no balanço. De R$ 1,5 milhão arrecadado, cerca de R$ 1,3 milhão vieram de acordos de patrocínio e receitas agregadas. Outros R$ 161 mil foram arrecadados com comercialização, o que inclui renda de bilheteria dos jogos, venda de produtos oficiais e programa de sócio-torcedor.
O presidente Paulo Pacheco comemorou o resultado. “Alcançamos uma receita vultuosa pelo segundo ano consecutivo, inclusive com aclive na arrecadação. Hoje, o Rio Branco é um clube administrável, saneado, com as dívidas equacionadas e fechando o ano fiscal com lucro. Efetuaremos a transição da SAF com caixa positivo”, afirmou.
Ainda segundo o dirigente, o clube conseguiu reduzir significativamente as dívidas que possuía desde 2021. “Ao assumirmos a instituição, no fim de 2021, o passivo do clube ultrapassava R$ 3,5 milhões. No primeiro ano de gestão, diminuímos a dívida para R$ 2,5 milhões, e agora a dívida não ultrapassa R$ 1 milhão. A diminuição considerável do passivo em apenas dois anos foi possível devido gestão austera, sacrificando o orçamento do futebol e direcionando os recursos para quitação das dívidas, somado a manobras jurídicas e acordos pactuados com os credores, negociando diminuição significativa do valor das ações judiciais”, complementou Paulo Pachêco.
Ele ainda destaca que a transparência e a organização financeira foram atrativos para concretizar a mudança para a SAF. “O Rio Branco foi reposicionado no mercado. Agora, possuímos uma imagem de credibilidade e transparência. É um clube seguro institucionalmente, juridicamente e politicamente. Este cenário atraiu investidores, e na vanguarda do futebol capixaba o Rio Branco foi o primeiro clube capixaba a negociar as ações da SAF. São investimentos necessários para que a estrutura do clube dê um salto de qualidade e o futebol capa-preta seja competitivo a nível nacional”, destacou.
Além das arrecadações, o Rio Branco também divulgou os custos que realizou nas competições deste ano. No Campeonato Capixaba, o custo foi de R$ 361 mil, enquanto a Copa ES fechou com custo de R$ 481 mil, tendo um valor maior por conta de um aporte financeiro dos investidores da SAF na reta final da competição.
Em comparação ao ano passado, as despesas no Capixabão em 2023 foram idênticas ao de 2022, e a Copa Espírito Santo apresentou um gasto três vezes maior em relação ao ano anterior.
“O custo do Campeonato Capixaba 2023 foi idêntico ao custo de 2022. Apesar do início instável na competição devido reformulação do elenco, classificamos com pontuação de G-4 e obtivemos quatro vitórias seguidas, algo que não acontecia desde 2016. E na Copa ES, antes do aporte financeiro dos investidores, o time era o líder da competição. Ao fim, foi finalista pelo segundo ano consecutivo, emplacando sequência invicta de sete jogos e garantindo vaga para a Copa Verde”, disse o presidente.
O dirigente também falou sobre as negociações do atacante Thiago Scarpino para a Sampdoria, da Itália; e do atacante Heytor para o Red Bull Bragantino. “São negociações importantes que poderão render milhões ao clube num futuro próximo”.
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