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Semifinais e final do Capixabão terão VAR em sua versão light

Semifinais e final do Capixabão terão VAR em sua versão light

O "VAR Light" trata-se de uma versão reduzida do árbitro de vídeo, que contém menos câmeras, menos computadores e menos operadores

Publicado em 29 de fevereiro de 2024 às 19:02

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
VAR Ligth é uma versão simplificada do Árbitro de Vídeo convencional
VAR Ligth é uma versão simplificada do Árbitro de Vídeo convencional. (FGF/Divulgação)
Breno Coelho
Estagiário / [email protected]

As fases semifinal e final do Campeonato Capixaba 2024 vão contar com a presença do "VAR Light", uma nova ferramenta que promete democratizar o acesso à tecnologia. Trata-se de uma versão reduzida do árbitro de vídeo, que contém menos câmeras, menos computadores e menos operadores. 

Para entendermos melhor com funciona a nova tecnologia, a reportagem de A Gazeta procurou o presidente da Comissão de Arbitragem da Federação de Futebol do Espírito Santo (FES), Marcos André, que explicou as diferenças para a versão tradicional da ferramenta.

"A principal diferença dele (VAR Light) para o VAR normal é a falta das linhas em lances de impedimento. A marcação será no visual, aquilo que for claro, que a câmera conseguir identificar que há um erro grosseiro, a nova ferramenta vai identificar dessa forma. Impedimentos duvidosos, por não ter a linha traçada, será mantida a decisão de campo", explica. 

O objetivo do VAR Light, em essência, é possibilitar que campeonatos de menor investimento também consigam aplicar a tecnologia em seus jogos. Marcos André fala sobre as razões. "Basicamente não teremos as linhas e nem a figura do operador, pois quem vai operar será um árbitro que fica na cabine. Isso acaba barateando, você tira o software da linha e uma pessoa da equipe, acaba economizando em relação ao VAR tradicional", conta 

Apesar de ser mais barato, a utilização da ferramenta ainda é custosa. Por isso, a Federação só conseguiu prover a tecnologia em seis partidas: quatro da semifinal e duas da final. Porém, Marcos destaca outra grande vantagem do uso do VAR Light. "Existe uma maior capacidade de adaptação em estádios que não tem muita estrutura, por isso, teremos capacidade de atender qualquer estádio do nosso campeonato", afirma. 

Ele ainda ressalta que, dos quatro itens que o protocolo VAR cobre, apenas um deles terá um certo prejuízo. "O protocolo prevê revisão em quatro situações: pênalti, gol, cartão vermelho e erro de identidade. Dentre elas, apenas as situações de gol em impedimento terão uma dificuldade por conta da falta das linhas traçadas. O restante não terá nenhum tipo de impacto em relação à ferramenta tradicional", explica. 

O VAR Light é novidade no Campeonato Capixaba, mas não no Espírito Santo. A nova versão da ferramenta já foi utilizada no ano passado, durante a final da Copa Espírito Sub-20 entre Porto Vitória e Nova Venécia. Outros Estados como Goias, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal já utilizaram a versão. 

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