O final de semana foi feliz para o torcedor alvianil. O Vitória derrotou o Santo André por 3 a 1 no estádio Salvador Costa, no último sábado (15), e se manteve vivo na competição. O roteiro do triunfo, no entanto, foi mais emocionante do que o esperado por quem estava presente no estádio. A virada veio pelos pés (e pela cabeça) de dois personagens que não estão tão acostumados a marcar gols.
Os capixabas saíram atrás no placar, com um gol sofrido após uma desatenção geral do sistema defensivo em uma bola cruzada na área. O time de Bento Ferreira até criou oportunidades no primeiro tempo de conquistar o empate, que só veio no segundo tempo, com Tony, de pênalti.
A virada veio com Willian Gaúcho, que subiu mais do que os adversário em lance de bola parada e testou para o fundo das redes. O zagueiro de 24 anos assumiu a titularidade durante a competição e nunca mais saiu. Para ele, o gol tem um sentimento de gratidão. “Deus honra o trabalho, não só o individual, posso ter feito o gol da virada que é muito importante, mas é um conjunto. A gente trabalha junto, perde junto e ganha junto”, afirmou.
Ele ainda destacou a importância da vitória para o grupo. “Foi fundamental, a gente dependia disso, era nossa final. Entramos pilhados e acabamos tomando um gol bobo, mas a virada deu outro gás para nosso time, passamos a administrar o jogo”, analisou.
Os números finais da partida vieram após o gol de Gabriel Fernandes, que driblou dois adversários, tabelou com Marcudinho e chutou para marcar o terceiro gol Alvianil. Ele viveu um drama recente que deixou o gol mais especial. “Foi especial demais por tudo que envolvia essa partida, ainda mais por estar voltando de uma lesão séria, que só Deus e minha família sabem tudo que passei”, contou.
O gol demonstrou muita habilidade do lateral, que segundo ele, já jogou em outra posição na carreira. "Eu era atacante na Itália, então sempre tive o drible comigo. Por mais que hoje eu tenha descido para a lateral, ainda tenho esse um contra um forte", contou.
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