A derrota para o Athletic Club (MG), no Salvador Costa, por 2 a 1, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro Série D, no último sábado (3), custou para o Vitória a saída da zona de classificação do Grupo 6. Após o jogo, o time capixaba protestou muito contra a arbitragem.
Além da forma que o árbitro Marcello Ruda Neves Ramos da Costa, do Distrito Federal, conduziu a partida, a não marcação de pênaltis, em quatro lances no segundo tempo, irritou o técnico Ney Barreto, os jogadores e a diretoria do time alvianil.
O primeiro lance aconteceu aos 20 minutos, quando Felipe, do Athletic, tentou dar um chutão para frente, com o objetivo de tirar o perigo da área, mas acabou acertando o braço direito do seu companheiro, o volante Patrick Santos.
Ainda no minuto 20, o lateral-direito Breno Santos entrou na área, foi em direção à linha de fundo e recebeu uma carga por trás do lateral-esquerdo Vinícius, do Athletic.
Os outros dois lances que geraram reclamação do Vitória aconteceram nos acréscimos. Aos 46 minutos, o atacante Tony Ribeiro afirma que foi derrubado na área com falta e o árbitro não marcou a penalidade.
"Fica difícil falar de arbitragem, porque hoje em dia tem muitas punições, mas foi escandaloso. Todo mundo viu. Eu estava escorando a bola, de fato olhando apenas a bola, o cara me puxou para trás e o juiz não marcou o pênalti. Ainda teve outro lance, que eu chutei dentro da área, a bola bateu na mão e ele também não deu. Então, eu não sei o que é pênalti", declarou Tony em entrevista ao ge Espírito Santo.
O outro lance que Tony se refere aconteceu aos 54 minutos. Após uma finalização de Marcudinho, que o goleiro Glauco fez a defesa, no rebote o camisa 19 chutou e a bola bateu no braço direito do zagueiro Edson, que tentava fazer o bloqueio.
O treinador Ney Barreto também reclamou da arbitragem do juiz Marcello Ruda e relembrou o pênalti marcado contra o Vitória, no jogo diante do Democrata GV. "Acho engraçado que, contra o Vitória, os caras (árbitros) apitam com uma vontade. Quando é a favor da gente, ele diz que não foi nada. No jogo passado, contra o Democrata, a bola pegou na coxa do Matheus (Silva) e ainda, sim, ele apitou o pênalti com uma vontade... Ele marcou com uma vontade... Eu não gosto muito de falar de arbitragem, porque fica parecendo choro de perdedor. Eu não quero que favoreça o Vitória, eu só quero que marque o que é", protestou o treinador, após a partida.
Já na manhã desta segunda-feira (5), o Alvianil de Bento Ferreira usou as redes sociais para cobrar um posicionamento da Federação de Futebol do Espírito Santo (FES) diante da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para que a atitude da arbitragem fosse explicada, visando evitar prejuízos futuros ao clube.
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