O Brasil faz sua estreia na Copa do Mundo Feminina na próxima segunda-feira (24) diante do Panamá, às 8h (de Brasília), e A Gazeta estará de prontidão para conferir a partida e falar sobre o cenário do futebol feminino no país.
Às 10h30 de segunda, um time de peso marca presença em uma live no site e nas redes sociais de A Gazeta: os jornalistas Marcella Scaramella e Filipe Souza ganham a companhia da atleta Gabriela Ferreira, do Vila Nova, logo após a estreia da seleção feminina.
No comando do programa, Marcella Scaramella, rosto já conhecido dos amantes do esporte capixaba, vai apresentar os principais assuntos sobre a Copa do Mundo realizada na Austrália e na Nova Zelândia, ao mesmo tempo em que analisa o desempenho das atletas brasileiras. Para a jornalista, o espaço que a competição feminina vem conquistando é de suma importância para que as barreiras do preconceito sejam superadas.
“Eu como mulher que esteve envolvida no esporte por quase dez anos vejo como uma vitória. Uma vitória de toda e qualquer mulher envolvida com futebol no Brasil - jogadoras, treinadoras, jornalistas e presidentes. Aos poucos as mulheres vêm ganhando o seu devido espaço no mundo da bola e ter uma Copa do Mundo desse naipe, com visibilidade e apoio, é de uma importância gigantesca”, disse Marcella.
“Há pouco tempo era inimaginável, por exemplo, ver empresas liberando funcionários para acompanharem os jogos da seleção feminina. Programas comandado por mulheres? Eram raríssimos. São esses pequenos passos que nos enchem de esperança. Estou muito empolgada para termos esse momento e espaço para falar de futebol feminino”, complementa a jornalista.
Ao seu lado, Filipe Souza, editor e colunista de esportes, reforça a importância de dar cada vez mais espaço para um esporte que luta diariamente por reconhecimento e valorização.
“Esse programa é importante para oferecer mais espaço para as mulheres falarem de algo relativo a elas. Marcella e todas as demais convidadas são muito competentes quando falam de futebol. E vão bater uma bola de forma muito eficiente e descontraída para levar as melhores análises e informações à nossa audiência”, frisa Filipe.
Para Elaine Silva, chefe da Redação de A Gazeta, a Copa do Mundo Feminina abre um leque de discussões importantes, ao mesmo tempo em que é uma janela de oportunidades.
“A gente para o Brasil para assistir aos jogos da Copa do Mundo entre os homens, mas não fazemos o mesmo para as mulheres, e aí já temos um espaço para reflexões. Mas hoje temos instituições que estão permitindo que seus funcionários assistam aos jogos e depois vão para o trabalho, e isso promove a audiência, que leva a atenção das pessoas para o que está acontecendo”.
Elaine complementa: “Aqui, na Rede Gazeta, a gente já tem uma grande preocupação em abrir espaço para as mulheres. Como por exemplo, temos o Todas Elas, um projeto que se coloca como uma rede de apoio para as mulheres, não só em questões do combate à violência contra a mulher, mas também para enxergar oportunidades de crescimento, de carreira, e inclusive o futebol, que é uma oportunidade de trabalho também, já que é um meio para que as mulheres conquistem sua independência”.
Para Elaine, a ideia das transmissões ao vivo em A Gazeta após cada jogo do Brasil na fase de grupos é uma iniciativa que une valorização de gênero enquanto dá espaço para mulheres que carregam representatividade no esporte.
As lives com os jornalistas de A Gazeta e convidadas especiais terão transmissão por meio do perfil @agazetaes, no Instagram, e terão um link de visualização disponibilizado dentro do site de A Gazeta.
No Mundial, a Seleção Brasileira faz sua estreia diante do Panamá, às 8h (de Brasília) da segunda-feira (24). Na sequência, enfrenta a França, no sábado (29), às 7h, e por fim mede forças com a Jamaica, no dia 2 de agosto, às 7h.
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