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Advogado da vítima afirma que garota reconheceu Cuca como agressor

Advogado da vítima afirma que garota reconheceu Cuca como agressor

Em entrevista para o portal UOL, o advogado Will Egloff, que defendeu a vítima de estupro na Suíça em 1987, afirmou que a versão do treinador não procede

Publicado em 25 de abril de 2023 às 15:52

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Cuca, técnico do Atlético-MG
Cuca foi contratado pelo Corinthians e vem sofrendo pressão pela condenação em um caso de estupro. (Pedro Souza / Atletico)

A situação de Cuca vai se tornando cada vez mais complicada. Em entrevista par o UOL, o advogado Will Egloff, que representou a vítima do caso de estupro na Suíça em 1987, afirmou que a versão dada pelo treinador de que não teria sido reconhecido pela menina como um de seus agressores é falsa.

Segundo o Jornal "Der Bund" na época do julgamento, foi realizado um exame de corpo de delito, que apontou a presença do sêmen de Cuca no corpo da garota. O advogado confirmou essa informação e acrescentou que o exame foi realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna.

Aspas de citação

A declaração de Alexi Stival (o Cuca) é falsa. A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor.

Will Egloff
Advogado da vítima
Aspas de citação

O caso é protegido pelo segredo de justiça para resguardar a identidade da vítima; por isso, é difícil ter acesso ao processo para verificar a veracidade dos fatos. No entanto, Will Egloff teve acesso aos autos e as informações obtidas pela reportagem do UOL desmentem a versão de Alexi Stival (Cuca), que nega completamente a participação no crime.

Will Egloff, advogado da vítima
Will Egloff, advogado da vítima. (Reprodução)

Relembre o Caso

O atual treinador do Corinthians e ex-jogador do Grêmio, Cuca, foi condenado a 15 meses de prisão pelo estupro de uma menina de 13 anos em Berna, na Suíça. O caso aconteceu durante uma excursão do clube gaúcho no país europeu no ano de 1987. O réu foi julgado à revelia (não se defendeu) e nunca cumpriu a pena, pois voltou ao Brasil durante o tempo de prescrição do caso.

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