Um assalto a um carro-forte no Aeroporto de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, na noite desta quarta-feira, 19, terminou com as mortes de um policial militar e de um suspeito de integrar o grupo criminoso. O 2.º sargento da Brigada Militar Fabiano Oliveira, de 47 anos, foi baleado durante a troca de tiros com os bandidos. Segundo o 4.° Batalhão de Polícia de Choque do Rio Grande do Sul, um suspeito também morreu na ocorrência. Os criminosos, de acordo com a polícia, chegaram ao aeroporto a bordo de falsas viaturas da Polícia Federal (PF).
Segundo informações preliminares apuradas por A Gazeta, o Aeroporto Hugo Cartegiani, de Caxias do Sul segue fechado para perícia e a equipe do cruzmaltino continua na serra gaúcha. A assessoria do Vasco confirmou a informação e relatou que a previsão de retorno para o Rio é na tarde desta quinta (20).
O assalto aconteceu por volta das 19h30. Após a troca de tiros, os suspeitos teriam conseguido sair do local com o dinheiro. Até o início da madrugada desta quinta-feira, 20, ninguém tinha sido preso, de acordo com Batalhão de Choque. Também atuam nas buscas aos criminosos agentes da Polícia Federal e da Polícia Civil.
Segundo o governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB), o militar morto nesta quarta-feira estava na corporação desde 1997. "Determinei empenho máximo das forças de segurança do Estado para capturar e buscar a responsabilização de todos os criminosos envolvidos nesse ato covarde. Seguiremos firmes na luta contra a criminalidade, honrando a memória do sargento Fabiano Oliveira e de todos os heróis que dedicam suas vidas para proteger o nosso povo", escreveu Leite no X (antigo Twitter).
Desde que o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, foi fechado devido às enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, o terminal aéreo de Caxias, na Serra Gaúcha, passou a ser o principal do Estado, com aumento no número de voos e transporte de cargas.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta