O Bahia fez valer a força de sua torcida, superou o Fluminense por 2 a 1 de virada em jogo que beirou às três horas de duração na Fonte Nova e somou seus três primeiros pontos no Campeonato Brasileiro, na noite desta terça-feira (16). Cano abriu o placar para os cariocas, mas Caio Alexandre e Cauly viraram o duelo para os donos da casa com dois golaços, um em cada tempo.
A partida ficou paralisada por mais de uma hora depois de o gramado apresentar condição insustentável: a chuva criou uma série de poças no campo, e o árbitro João Vitor Gobi decidiu esperar o dilúvio amenizar para prosseguir o embate.
Os times voltam a campo no fim de semana e têm clássicos pela frente pelo torneio. O Bahia encara o Vitória-BA como visitante no domingo, enquanto o Fluminense, um dia antes, recebe o Vasco.
De Arias para Arias (e de Cano para o gol). O Fluminense não se intimidou com a forte chuva em Salvador, apertou a saída de bola do adversário e abriu o placar ainda na casa dos três minutos: o lateral Santiago Arias recebeu do goleiro Marcos Felipe no campo de defesa, tentou driblar o compatriota Jhon Arias e acabou desarmado - o colombiano acionou Cano, que finalizou forte e não deu chances de defesa: 1 a 0.
Fábio brilha e evita o pior. Os donos da casa tentaram responder na bola parada e quase igualaram o marcador pouco tempo depois. Cauly cobrou falta marcada na ponta direita em direção a Cuesta e viu Fábio mostrar reflexo após cabeçada do zagueiro. Manoel conseguiu afastar o perigo no rebote.
Chuva paralisa duelo. O árbitro João Vitor Gobi interrompeu o jogo na casa dos 16 minutos. O motivo? A situação do gramado da Fonte Nova, que ficou com uma série de poças assim que a chuva ganhou força. Pouco antes, aliás, a bola praticamente não rolou em um lance de ataque do Fluminense. Os capitães das equipes, Éverton Ribeiro e Fábio, foram chamados pelo juiz antes de a decisão ser confirmada. Os times, então, partiram para o vestiário.
Contando os minutos. A arbitragem esperou 30 minutos antes de retornar ao gramado para fazer testes. Depois disto, já com a chuva em menor volume, houve novo prazo para uma decisão: 15 minutos. Foi aí que João Vitor Gobi anunciou o reinício da disputa e chamou os times para novo aquecimento. A bola rolou novamente às 22h46, uma hora após a interrupção.
Caio Alexandre, no limite. O meio-campista do Bahia retornou para o embate elétrico - até demais. Ele deu um carrinho e atingiu as travas da chuteira na perna de Cano, que caiu gritando de dor e preocupou a comissão carioca. O atacante, no entanto, se recuperou, e o autor da falta foi advertido com amarelo.
Caio Alexandre, no gol. O camisa 19 do time de Rogério Ceni não se intimidou com o cartão e empatou a partida com muita categoria antes do intervalo: após escanteio da direita, a bola passou por todos os atletas dentro da área e sobrou para Caio, que cortou para dentro e acertou a rede lateral de Fábio: 1 a 1.
Cauly brilha e vira. O Bahia voltou para o 2° tempo na mesma pegada com que terminou o 1° tempo e acabou premiado: Jean Lucas dominou na ponta esquerda e acionou Cauly, que deu lindo drible em Manoel e fuzilou o gol rival: 2 a 1.
Clima quente. O confronto ficou marcado por tensão nos minutos finais: em ao menos duas oportunidades, o árbitro precisou separar os brigões para conter os ânimos. Resultado? Nove cartões amarelos foram aplicados pelo juiz antes do apito final.
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