Com um segundo tempo impecável, o Botafogo derrotou o Peñarol por 5 a 0, nesta quarta-feira (23), no Nilton Santos, no duelo de ida das semifinais da Libertadores. Com o resultado, o time carioca poderá perder por até quatro que ainda assim vai se garantir na decisão do maior torneio continental.
Com isso, o futebol brasileiro fica mais uma vez muito perto de ter uma final de Libertadores, pois o Atlético-MG, em Minas, na terça-feira (22), marcou 3 a 0 no River Plate e joga com boa vantagem na Argentina a partida de volta.
Como se esperava, o jogo começou tenso. Logo aos dois minutos, vários jogadores dos dois times se envolveram em uma confusão que começou após Alex Telles se estranhar Darias.
O Botafogo teve a iniciativa sempre, mas não tinha criatividade para furar a retranca uruguaia. O time brasileiro também teve de conviver com o excesso de catimba do adversário, que gastava tempo a cada parada do cronômetro. Os botafoguenses também reclamaram da postura do árbitro, que pouco tentou coibir a 'cera' uruguaia.
Enquanto o Botafogo arriscou com chutes de longa distância, o Peñarol encontrou mais espaços para tocar a bola e quase abriu o placar aos 24 minutos. John fez grande defesa em arremate de Perez. Na sequência do lance, o goleiro botafoguense evitou o gol olímpico.
O Botafogo foi ter boa chance só aos 44 minutos, quando Luiz Henrique passou por três marcadores e de frente para o gol pegou muito embaixo da bola, mandando por cima do travessão. Dois minutos depois, em jogada semelhante, Luiz Henrique acertou forte chute, mas o goleiro Aguerre surgiu bem para espalmar para longe.
O segundo tempo começou com o Botafogo pressionando, mas com seus jogadores de frente com grande mobilidade. Com isso, as oportunidades surgiram rapidamente. Savarino arriscou de fora da área, logo no primeiro minuto, mas Aguerre espalmou.
Aos cinco, saiu o gol. Luiz Henrique deu lindo passe para Savarino, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro uruguaio para abrir o placar. Empurrado pela torcida, o Botafogo manteve a pressão. Marlon Freitas exigiu grande defesa de Aguerre, mas no escanteio a bola sobrou para Alexander Barboza fazer 2 a 0, aos nove minutos.
Em ritmo alucinante, o Botafogo chegou ao terceiro gol aos 13 minutos. Em jogada veloz de todo o ataque, Vitinho cruzou e Savarino bateu. Aguerre aceitou.
O catimbeiro Peñarol saiu e de cena e deu lugar a um time nervoso e até violento. O Botafogo passou a tocar a bola e abusar dos dribles para delírio dos torcedores que cantaram "olé" aos 20 minutos.
As oportunidades a favor do Botafogo foram se sucedendo. Aguerre fez duas defesas, enquanto Almada e Igor Jesus erraram o alvo. A torcida pediu "mais um" e ele veio aos 28 minutos. Savarino arrancou pelo meio e lançou para Luiz Henrique encobrir Aguerre em um golaço.
Desesperado, o Peñarol cometeu o erro de tentar atacar o Botafogo e ficar aberto nos contra-ataques. Aos 33, Savarino lançou Igor Jesus, que tocou para a batida de Almada. Aguerre defendeu parcialmente e Igowr Jesus fez o quinto de cabeça.
Daí para frente foi festa no Engenhão. O Botafogo diminuiu um pouco o ritmo e saboreou o desânimo uruguaio, que vai precisa de um milagre para reverter esta situação em Montevidéu daqui a uma semana.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta