O Brasil confirmou o favoritismo e foi o escolhido para ser o país-sede da Copa do Mundo feminina de 2027. A decisão ocorreu durante o 74º Congresso da Fifa na madrugada desta sexta-feira (17), em Bangcoc, na Tailândia, e teve o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, o ministro do Esporte, André Fufuca, a coordenadora de competições femininas da CBF, Aline Pellegrino, e as jogadoras Formiga e Kerolin como alguns dos representantes do País.
Esta foi a primeira vez que a escolha da sede do torneio de futebol feminino foi determinada pelo Congresso da entidade, que tem 211 filiados. Antes, a decisão ficava nas mãos do Conselho, que é composto por 36 membros. O Brasil tinha como concorrente a candidatura conjunta formada por Alemanha, Bélgica e Holanda. Como os países em disputa não podem votar, participaram do processo 207 eleitores que integram as federações de futebol nacional associadas à Fifa.
Ednaldo Rodrigues e a comitiva brasileira chegaram à Tailândia com foco em angariar cada vez mais votos, e o esforço deu certo. No Congresso, 119 foram favoráveis à Copa feminina no Brasil, e 78 escolheram os países europeus. Além disso, 10 se abstiveram. Com o resultado, o Mundial feminino desembarcará na América do Sul pela primeira vez e tem o País como anfitrião inédito.
A oficialização da candidatura brasileira para sediar a competição ocorreu em dezembro de 2023, durante uma reunião na sede da Fifa, na Suíça. Na ocasião, Ednaldo destacou que todos estavam "confiantes" de que a Copa do Mundo feminina de 2027 seria no Brasil.
O projeto apresentado aponta 10 sedes: Mineirão (Belo Horizonte), Mané Garrincha (Brasília), Arena Pantanal (Cuiabá), Castelão (Fortaleza), Arena da Amazônia (Manaus), Beira-Rio (Porto Alegre), Arena Pernambuco (Recife), Fonte Nova (Salvador), Neo Química Arena (São Paulo) e Maracanã (Rio de Janeiro). O planejamento prevê o estádio carioca como palco tanto da abertura quanto do encerramento da competição.
Além do Brasil e do trio europeu, a disputa inicialmente também tinha África do Sul e Estados Unidos e México, que se uniram e apresentaram projeto conjunto. O país africano desistiu de concorrer ainda no ano passado e deve tentar novamente na próxima edição. A dupla da América do Norte retirou a candidatura em abril e declarou foco em sediar a Copa feminina de 2031, o que deixou apenas dois postulantes.
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