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Brasileira vai integrar primeiro trio de arbitragem feminino na Copa

Brasileira vai integrar primeiro trio de arbitragem feminino na Copa

Neuza Back vai atuar como assistente no jogo entre Alemanha e Costa Rica, que terá a francesa Stéphanie Frappart no apito, na quinta-feira (1º)

Publicado em 29 de novembro de 2022 às 20:45

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SÃO PAULO - A Fifa demorou uma eternidade, mas enfim levará a campo um trio de arbitragem feminino na Copa do Mundo do Catar. A francesa Stéphanie Frappart será a árbitra de Alemanha x Costa Rica, na quinta-feira (1º) em Al-Khor, partida que decide o futuro da seleção europeia, tetracampeã mundial, na competição.

O momento no estádio Al Bayt será histórico, já que esta é a primeira edição de Copa do Mundo com mulheres na arbitragem — o torneio, disputado desde 1930, está em sua 22ª edição.

Neuza Back, árbitra assistente do Brasil que está na Copa do Mundo do Catar
Neuza Back, árbitra assistente do Brasil que está na Copa do Mundo do Catar. (Leandro Lopes)

Junto com Frappart irão a campo nessa partida, para auxiliar a francesa como bandeirinhas, a brasileira Neuza Back e a mexicana Karen Díaz Medina. Todas têm 38 anos.

Completam as representantes femininas na arbitragem no Catar as árbitras Salima Mukansanga, 34 anos, de Ruanda, e Yamashita Yoshimi, 36, do Japão, e a assistente Kathryn Nesbitt, 34, dos EUA.

As mulheres vinham sendo relegadas a um papel de figurantes na arbitragem no Mundial do Catar, país em que os direitos do sexo feminino são pouco considerados.

Em duas rodadas completas da fase de grupos, totalizando 32 partidas, elas só foram escaladas para as funções de quarto ou quinto árbitro, ou de assistente do VAR (árbitro de vídeo), que por si já um assistente.

O quarto árbitro só entra em campo se o titular tiver algum problema, como uma lesão, que o impeça de prosseguir no comando da partida.

Do contrário, fica no posto burocrático de levantar a placa que indica substituições no jogo — além de escutar as reclamações dos treinadores dos times, que ficam em área próxima.

Quem tem feito com frequência esse papel é a japonesa Yoshimi, que esteve em ação nesta terça (29) em Inglaterra x País de Gales no estádio Ahmed bin Ali, em Al Rayyan.

O quinto árbitro, função executada pela catarinense Back em México x Polônia, é o reserva dos bandeirinhas. Se nenhum deles tiver de ser substituído — quase nunca acontece —, ele fica relegado a "auxiliar do quarto árbitro".

Frappart, Back e Díaz Medina serão protagonistas somente no 12º dia de Copa do Mundo, o penúltimo da fase de grupos, quando já terão sido realizadas 42 das 64 partidas do Mundial.

O Mundial qatariano tem 36 árbitros, 69 assistentes (bandeirinhas) e 24 VARs (árbitros de vídeo).

A partida de quinta-feira em que as três estarão em ação é decisiva. A Alemanha, que está em último no Grupo E, com 1 ponto, precisa derrotar a Costa Rica (3 pontos) para não dar adeus precoce à Copa pela segunda vez seguida.

No mesmo grupo estão Espanha (4 pontos) e Japão (3), que jogam no mesmo horário, às 16h (de Brasília), no estádio Khalifa, em Doha.

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