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Bruno Henrique garante virada do Flamengo sobre o Athletico-PR

Bruno Henrique garante virada do Flamengo sobre o Athletico-PR

O atacante entrou no meio do segundo tempo no Maracanã e precisou de somente quatro minutos para garantir a vitória diante do Furacão

Publicado em 5 de julho de 2023 às 23:49

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Bruno Henrique marcou o gol da vitória do Flamengo sobre o Athletico-PR
Bruno Henrique marcou o gol da vitória do Flamengo sobre o Athletico-PR. (Thiago Ribeiro/Agif)

O Flamengo vai para Curitiba com a vantagem do empate na próxima semana. Graças à estrela e faro de gol de Bruno Henrique. O atacante entrou no meio do segundo tempo no Maracanã e precisou de somente quatro minutos para garantir a vitória diante do Athletico-PR, de virada, por 2 a 1, nas quartas de final da Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira (5).

Bruno Henrique desviou uma cobrança de falta de Arrascaeta para decidir um jogo duro, contra um rival totalmente na defesa, mas que quase não cedeu oportunidades aos cariocas. Na próxima quarta-feira (12), os atuais campeões é quem devem ter postura mais retraída na Ligga Arena.

Com grande rivalidade recente, as equipes iniciaram o sétimo confronto decisivo nas últimas cinco temporadas com novidades nas escalações. Sem Gabigol e Léo Pereira, machucados, Jorge Sampaoli optou pela precaução e teve apenas Pedro isolado no ataque, com Arrascaeta com liberdade para auxiliar o centroavante. Victor Hugo no meio campo foi a novidade. Já Wesley Oliveira optou por Madson na direita para "parar" Ayrton Lucas e Esquivel do outro lado para segurar Wesley.

O duelo já vem sendo constante nos mata-matas da Copa do Brasil e com enorme alternância: dois festejos para cada lado. Os paranaenses levaram a melhor nos pênaltis e avançaram nas quartas de final de 2019, com o troco vindo na edição seguinte, pelas oitavas. Ainda em 2020, também deu Flamengo na final da Supercopa do Brasil. A festa no Maracanã em 2021 mais uma vez foi dos visitantes, com sonoros 3 a 0 nas semifinais.

O Flamengo fez dupla celebração no confronto na temporada passada. Antes de se sagrar campeão da Copa do Brasil, passou pelos novos rivais nas quartas de final. Ainda ergueu a taça na Libertadores ao bater os paranaenses por 1 a 0 na decisão.

O Jogo

Nesta quarta-feira, o embate começou com o Athletico não escondendo que se defenderia, diante de um rival com menos peças ofensivas e com a missão de atacar. Mas com uma surpresa. Em um lançamento longo, Vitor Roque ganhou de Pulgar pelo alto e a bola sobrou para Cannobio deslocar Matheus França e comemorar o 1 a 0 com somente seis minutos.

A vantagem fez os paranaenses recuarem ainda mais, apenas defendendo sua área. E com excelência. Nos primeiros 45 minutos, mais os três de acréscimos, viram Arrascaeta bater falta raspando e a cabeçada de Pulgar parar nas mães de Bento. O volante acabou atrapalhando Pedro.

Diferentemente do que fez na vitória diante do Fortaleza no fim de semana, por 2 a 0, Sampaoli desta vez não voltou do vestiário mais ousado. Optou por voto de confiança na escalação escolhida. E acabou premiado com empate rápido.

A boa trama ofensiva pela direita acabou com pênalti bobo de Madson em Arrascaeta. O lateral se enrolou na área e acabou atingindo, de leve, o meia uruguaio. Pedro cobrou, Bento ainda resvalou na bola, mas o empate estava decretado.

Com o oponente ainda mais retrancado, ainda satisfeito com o empate, Sampaoli resolveu ousar aos 21 minutos, com a entrada de Bruno Henrique na vaga de um meia. O atacante precisou de somente quatro minutos para decretar a virada.

Sampaoli queria mais e promoveu a estreia do atacante Luiz Araújo na vaga de Everton Ribeiro para deixar o Flamengo ainda mais ofensivo. A ideia era não apenas levar vantagem para Curitiba, mas tentar abrir dois gols de diferença num confronto sempre complicado e bastante disputado.

Bruno Henrique teve a chance de ampliar ao sair livre no ataque, mas errou o toque por cobertura ao ser atrapalhado pelo marcador. O Athletico só finalizou pela primeira vez na etapa final aos 37, em cabeçada fraca de Pedro Henrique. Os minutos finais foram bastante disputados, mas sem os goleiros necessitarem trabalhar.

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