O comentarista da Globo e ex-jogador Caio Ribeiro esteve em Vitória nesta quinta-feira (16), para realizar uma palestra como convidado do “Benevix Conexões”. No evento, o comunicador falou sobre sua carreira e do processo de superação de um linfoma de Hodking.
Antes do início da palestra, Caio conversou com a imprensa em entrevista coletiva, onde contou um pouco dos detalhes sobre sua recuperação e deu sua opinião a respeito de quem deve ser o próximo treinador da Seleção Brasileira.
Perguntado sobre como recebeu a notícia do diagnóstico, o ex-atacante revelou ter sido surpreendido. “Sou um ex-atleta, nunca tive histórico na família, fiz e faço atividades físicas, então quando você recebe uma notícia dessa é um soco no estômago, perde o chão no primeiro momento, mas eu tive duas opções: ou afundar de vez, ou reagir”, contou.
Para ele, o momento mais difícil foi contar para o filho mais velho, que na época tinha 10 anos, sobre o diagnóstico. “Sem dúvida nenhuma é a parte mais complicada. Quimioterapia, remédios, dar a notícia para os pais você vai lá e encara e está tudo certo, mas com o filho não. Contei para ele do meu jeito, sem assustá-lo e ele entendeu da maneira dele”, disse emocionado.
Na opinião de Caio Ribeiro, a Seleção Brasileira deve buscar o melhor treinador disponível. “A melhor seleção do mundo tem que ter o melhor treinador do mundo. Se ele for o Guardiola, vamos buscá-lo. Ele não quis pelos motivos dele, mas eu não vejo problema nenhum se for um estrangeiro, porque eu analiso trabalho e não passaporte”, analisou.
No entanto, o comentarista acredita que Fernando Diniz é um nome brasileiro que poderia ser interessante. “Nós temos bons treinadores, entre eles o Diniz. Acho que as ideias dele vão de encontro com o que é a origem do futebol brasileiro que é a alegria, a bagunça organizada, o drible. Porém, o que falta a ele são as conquistas e isso pesa na seleção. Pra mim o Diniz não é a melhor opção no momento, é um estrangeiro”, comentou.
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