O Manchester City precisou de 10 dias para soltar o primeiro grito de campeão na temporada. O time se redimiu da derrota na final da Supercopa da Inglaterra diante do Arsenal e pela primeira vez em sua história levantou o título da Supercopa da Europa. Depois de fracassar nos pênaltis na final de Wembley, mostrou perfeição nesta quarta-feira em Atenas para desbancar o Sevilla por 5 a 4 após 1 a 1 no tempo normal.
Depois de sufocar os 90 minutos e apenas conseguir buscar o empate contra um defensivo campeão da Liga Europa, o time de Pep Guardiola viu uma batida de Gudelj, no travessão, encerrar a disputa de pênaltis e confirmar a taça para quem era o favorito após a tríplice coroa na temporada passada.
Na disputa por pênaltis, Haaland abriu batendo bem e Ocampos empatou. Julian Alvarez e Rafa Mir mandaram no ângulo. Kovacic e Rakitic bateram no canto esquerdo e não decepcionaram. Grealish mandou no meio, com segurança, e Montiel manteve os 100% de aproveitamento. A definição sairia nas últimas cobranças. Bono até bateu na bola na cobrança do capitão Walker, mas a bola entrou. A pressão ficou nos pés do sérvio Gudelj, que parou no travessão.
Apesar de estar em início de temporada, o Manchester City já entrou em campo sob pressão após perder a final da Supercopa da Inglaterra para o Arsenal, também nos pênaltis. Depois da conquista da tríplice coroa na temporada passada, a equipe carregava o favoritismo para levar os dois primeiros títulos de 2023/24 e já havia fracassado no primeiro.
A bola rolou no estádio Karaiskakis, em Atenas, na Grécia, e o já partiu com tudo para cima. Mesmo com desfalques de peso de Kevin De Bruyne, Bernardo Silva e Rubén Diaz, machucados. Em apenas sete minutos, o goleiro marroquino Bono, negociado com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, para ser companheiro de Neymar, já foi trabalhando bem. Em chute de fora da área e em cabeçada perigosa de Aké. Ainda parou Grealish.
Pep Guardiola dava show no banco de reservas com sus caras e bocas lamentando as chances desperdiçadas. O espanhol ficou bastante irritado quando Acuña cruzou da esquerda e o artilheiro En-Nesyri, outro destaque do Marrocos na Copa do Mundo da Catar (ficou no quarto lugar) ganhou de Gvardiol pelo alto a abriu o placar.
O Manchester City foi para o vestiário perdendo, apesar de passar três quartos do jogo no ataque. Deu uma bobeira atrás e saiu em desvantagem, para irritação de Guardiola. Já o Sevilla, que apostava na estratégia de se defender e explorar os contragolpes, mostrava satisfação com tudo dando certo.
O papo no intervalo parece ter "acordado" o City, que voltou em cima e não demorou a empatar. O cruzamento de Rodri passou por Haaland, mas parou na cabeça de Cole Palmer, que mandou no contrapé de Bono. Guardiola celebrou com timidez a igualdade e preferiu orientar seus defensores.
Parecia imaginar que o Sevilla fosse ao ataque. Ederson salvou duas vezes antes de o City retomar as ações da etapa. Palmer e Haaland tiveram oportunidade de virar, mas falharam. Nos minutos finais, já no desespero e querendo fugir dos pênaltis, o City abusava dos cruzamentos. Walker e Phil Folden assustaram, mas o empate prevaleceu até o apito final. Nos pênaltis, o City levou a melhor, com 5 a 4.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta