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Cléber Machado, Jota Júnior e até Galvão: veja quem saiu da Globo em reformulação

Cléber Machado, Jota Júnior e até Galvão: veja quem saiu da Globo em reformulação

Narradores e comentaristas que marcaram gerações no mundo esportivo dão adeus à emissora após décadas de trabalho

Publicado em 23 de março de 2023 às 12:27

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Cleber Machado, Jota Júnior e Galvão Bueno são alguns dos nomes que não integram mais o quadro esportivo da Globo
Cleber Machado, Jota Júnior e Galvão Bueno são alguns dos nomes que não integram mais o quadro esportivo da Globo. (Divulgação (TV Globo), Reprodução (SporTV))

O quadro de funcionários do Esporte da Globo está passando por uma série de reformulações nos últimos tempos. Nomes famosos, como Jota Júnior, Casagrande e até mesmo Galvão Bueno, deixaram a emissora carioca após longo período de casa. Nesta quarta-feira (22), foi a vez do narrador Cleber Machado ser desligado do canal após 35 anos.

Cléber Machado, atualmente com 60 anos, era o responsável pela transmissão dos jogos dos times do futebol paulista. Nos últimos anos, o locutor perdeu prestígio interno no canal, deixando, inclusive, o posto de narrador número dois da emissora para Luís Roberto. Ele sequer viajou para o Catar na cobertura da Copa do Mundo.

"Cleber esteve presente nos principais eventos esportivos nacionais e internacionais ao longo das últimas décadas e contribuiu para alimentar a paixão do brasileiro pelo esporte, especialmente o futebol", disse a emissora, em nota, ressaltando estar aberta para projetos futuros com o narrador.

Confira outros nomes que deixaram o Esporte da Globo recentemente

Aos 72 anos, a nova empreitada de Galvão Bueno será no Youtube com o "Canal GB", uma parceria com a plataforma de criação de conteúdos em vídeo Play 9. A estreia será no sábado, com a transmissão do amistoso entre Marrocos e Brasil, às 18h30.

Segundo o narrador, seu canal não irá se limitar ao futebol e também terá conteúdos voltados para o automobilismo. Os vídeos vão contar com a parceria do filho de Galvão, o piloto Cacá Bueno, da Stock Car.

Galvão Bueno ganhou notoriedade como narrador oficial da seleção brasileira na TV Globo, participando da cobertura do tetracampeonato mundial, em 1994, e do penta, em 2002. Versátil, ficou conhecido por narrar as vitórias do Ayrton Senna na Fórmula 1 e, mais recentemente, foi a voz do ouro de Rebeca Andrade na Olimpíada de Tóquio.

"No mês em que completo 24 anos de casa, estou deixando o SporTV Acabo de ser comunicado. Pouco a dizer, mas agradecer a todos que me acompanharam em meus trabalhos. As páginas da vida vão sendo viradas e novos capítulos estão sempre a nossa disposição. Que outros desafios apareçam, pois para a frente é que se anda", escreveu o narrador em sua página no Facebook.

O narrador trabalhou ainda em rádios de Americana e Campinas antes de migrar para a capital paulista, onde fez sucesso na Rádio Gazeta. O bom trabalho o levou para a Rádio Bandeirantes, emissora em que marcou seu nome e pela qual ganhou a primeira oportunidade de migrar para a TV. Na Band, narrou as Copas do Mundo de 1986, 1990, 1994 e 1998. Ele ainda não deu informações do que pretende fazer na carreira.

Junto à demissão de Sandro Meira Ricci e Fernanda Colombo, a Globo anunciou também o fim do quadro "Central do Apito", criado em 2018 como o objetivo de aproximar o espectador das regras do futebol, mas ao longo dos últimos anos deixou de ser apreciado pelo público, principalmente nas redes sociais.

"Depois de 25 anos de Globo, seis Copas do Mundo, cinco finais, incluindo a de 2002, com os dois gols do Ronaldo, três Olimpíadas e diversas finais de campeonatos por aí, meu ciclo acabou. Estou saindo da Globo hoje, não faço mais parte do grupo de Esportes da TV. Vou seguir a minha estrada. Na realidade, acho que foi um alívio para os dois lados", disse.

Casagrande começou a carreira de comentarista ainda na década de 1990, na ESPN, pouco tempo após pendurar as chuteiras. Mas foi na Rede Globo onde se firmou e se tornou um rosto conhecido dos brasileiros nas transmissões esportivas, especialmente na cobertura da seleção brasileira e das equipes do futebol paulista. Atualmente tem uma coluna no site Uol.

"Sabedor de que chegaria, vira e mexe eu pensava nele: o dia em que sairia da Globo. Ele deveria ser planejado pra, então, ser festejado. E chegou desse jeitinho mesmo. Com uma sensação bombando, justo a que eu mais desejava: a gratidão. Obrigado", escreveu em seu Twitter.

Tino Marcos chegou à emissora pela primeira vez em 1985, quando ainda era estagiário. Em maio do ano seguinte, foi contratado como repórter, função que ocupou até o início de 2021. Em 2019, tirou uma licença do trabalho por alguns meses.

Ao longo de sua carreira na emissora, cobriu inúmeros jogos da seleção brasileira, Copas do Mundo e Olimpíadas. "A Globo é a minha história, minha casa", disse. "Se alguém buscar no arquivo uma matéria do velho repórter, de qualquer época, vai encontrar sempre a expressão de um cara feliz fazendo aquilo. Portanto, valeu demais!", concluiu.

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