O Botafogo é campeão da Libertadores 2024. Com a vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-MG na tarde deste sábado (30), no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires na Argentina, o Alvinegro Carioca conquista a glória eterna pela primeira vez em sua história.
Em um jogo com contornos de dramaticidade, o Botafogo superou a expulsão do volante Gregore logo aos 40 segundos de jogos, para superar os atleticanos com gols de Luiz Henrique, Alex Telles e Júnior Santos. No início da segunda etapa, Vargas diminuiu para o Galo, mas a equipe comanda por Artur Jorge teve maturidade para manter o resultado e garantir a tão sonhada taça.
Atmosfera de final, festa das duas torcidas, nervos à flor da pele, e tudo isso reverberou dentro de campo aos 40 segundos de jogo. Volante do Botafogo, Gregore levantou o pé e acertou a cabeça de Fausto Vera, que saiu sangrando da jogada. Sem discussão, o volante do Glorioso foi expulso logo no início da partida.
Com um a mais, a expectativa era que o Galo dominasse a partida, o que, na prática, não aconteceu. Mais posse de bola, mas com praticamente nenhuma investida de perigo, apenas um chute de longa distância de Hulk, que forçou o goleiro John a fazer boa defesa.
Enquanto isso, o Botafogo, mesmo com um a menos, se organizou em campo e chegou ao primeiro gol. Aos 34 minutos, Luiz Henrique recebeu de Almada pela esquerda, limpou a jogada e rolou para Marlon Freitas. O volante chutou mascado, a bola bateu em Júnior Alonso e sobrou para Luiz Henrique fuzilar para as redes. 1 a 0 Botafogo!
Antes do fim da primeira etapa ainda deu tempo do Botafogo ampliar a vantagem. Aos 39, a defesa do Galo deu bobeira, Luiz Henrique ficou em boa posição na disputa da bola e o goleiro Everson cometeu pênalti, que só foi marcado com o auxílio do VAR. Alex Telle bateu forte para fazer 2 a 0 para o Glorioso e encerrar os números da primeira metade da final.
O Galo voltou com substituições e outra postura para a segunda etapa, e o resultado foi imediato. Com um minuto de jogo, Hulk cobrou escanteio e Eduardo Vargas, sem nem precisar pular, cabeceou para o fundo das redes. 2 x 1 Botafogo, mas agora com o Galo com muito mais fome de buscar o empate.
Novamente com mais posse de bola, mas agora com mais intensidade, o Atlético-MG tentou ser mais incisivo. O Técnico Gabriel Milito colocou vários atacantes em campo e viu seu time abusar das bolas aéreas, o que não resultou em boas oportunidades de gol. À medida que o tempo foi passando, o nervosismo foi tomando conta dos jogadores do Galo e o Botafogo conseguiu se defender com eficiência.
Nos minutos finais, muita transpiração e pouca inspiração do Galo. Estava visível que o time era levado muito mais pela raça e pelo coração do que pela técnica e organização ofensiva. E foi assim que aos 40 e aos 43, Vargas teve duas chances cara a cara com John, mas chutou ambas para fora.
Já totalmente recuado no campo de defesa, o Botafogo contou com a sorte nas investidas de Vargas, mas também foi muito competente para vencer um jogo em que teve igualdade numérica apenas por 40 segundos. Se no primeiro tempo, o time conseguiu se multiplicar no ataque, na segunda etapa todo o esforço veio na marcação, que foi suficiente para o Glorioso não sofrer muito. E ainda deu tempo de Júnior Santos fazer o terceiro gol do Botafogo nos acréscimos e fazer a torcida explodir de alegria em todo o Brasil e em Buenos Aires. O Botafogo é campeão da Libertadores.
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