Gareth Bale se aposentou do futebol nesta segunda-feira (9), aos 33 anos, após uma carreira de muitos títulos e feitos históricos, mas também de decepção e polêmicas.
Ele foi o jogador mais caro do mundo por três anos, entre 2013 e 2016. Fez gols em duas finais de Liga dos Campeões e ganhou 19 títulos com o Real Madrid. Ainda assim, saiu pela porta dos fundos por causa de polêmicas e preferência pelo golfe.
Bale pendurou as chuteiras após ser campeão da MLS e jogar a Copa do Mundo com País de Gales.
No Real Madrid, foram três temporadas mágicas com o trio BBC: ele, Benzema e Cristiano Ronaldo. Neste período fez 58 gols e deu 41 assistências, com média de participação em um gol a cada 98 minutos em campo. Foi o segundo ato do auge da carreira de Bale, que já tinha começado nos tempos do Tottenham.
A fase começou a mudar em 2016, principalmente por causa das lesões. A mais grave delas exigiu uma cirurgia no tornozelo direito que custou três meses como desfalque. Era o começo do fim.
A partir de então Bale sofreu com contusões seguidas, nada muito grave, mas sempre o impedindo de ter sequência como titular. Foi herói na final da Liga dos Campeões de 2017-18, contra o Liverpool, mas já descontente. Minutos depois do jogo, mandou recado ao técnico Zidane e falou que precisava jogar mais.
Ele quase foi para a China na metade de 2019, após temporada fraca em campo e muito falatório fora dele. Ficou fora de um amistoso sob justificativa de "estar mal", mas foi flagrado jogando golfe. E esta não seria a última polêmica.
"Gales, golfe, [Real] Madrid. Nesta ordem", dizia a bandeira atrás da qual Bale e seus companheiros galeses comemoraram uma vitória da seleção. Foi a pá de cal na relação clube-jogador: ele foi encostado no Real, vaiado no Bernabéu e emprestado ao Tottenham. Fez uma boa temporada na Inglaterra e voltou para seis meses constrangedores antes de ir embora de vez da Espanha.
Nos EUA, Bale encerrou a carreira como a viveu em anos anteriores: poucos jogos, mas momentos marcantes. Foi herói do título do LA Galaxy e só se aposentou após jogar a Copa e marcar um gol por Gales, algo inédito para o país em 64 anos.
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