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Como fórmula matemática explica o gol perfeito de Richarlison

Como fórmula matemática explica o gol perfeito de Richarlison

Movimento do corpo do capixaba no segundo gol do Brasil sobre a Sérvia tem explicação em sequência criada por matemático italiano

Publicado em 25 de novembro de 2022 às 19:18

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SÃO PAULO - Os dois gols de Richarlison, o camisa 9 da Seleção Brasileira, foram decisivos na vitória contra a Sérvia na estreia do Brasil na Copa do Mundo do Catar, mas o último já está sendo considerado o gol mais bonito da competição. O chute de voleio foi tão comentado que virou meme.

Num deles, o movimento do corpo do atleta foi explicado com a sequência criada pelo matemático italiano, Leonardo Pisa, mais conhecido como Fibonacci: a sequência de Fibonacci.

Gol de Richarlison, da Seleção Brasileira
Espiral da sequência de Fibonacci está presente no lance do gol de Richarlison. (Reprodução)

Trata-se de uma espécie de espiral que pode ser visualizada em diversos locais, como cartões de crédito, caracóis, plantas e, agora, na obra do "Pombo".

A descoberta do estudioso é considerada uma das "mais fascinantes da história" e traduz a perfeição da proporção áurea.

Ela começa com o numeral 1 como o primeiro e o segundo termo da ordem e os demais numerais subsequentes são a soma dos dois antecessores. Assim: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233.

Por volta do ano de 1200, a famosa sequência foi usada para descrever a evolução da população de coelhos. Fibonacci fez a fórmula: Fn = Fn - 1 + Fn - 2.

Depois, percebeu-se que na natureza é fácil encontrar essa proporção estabelecida na prática. É o caso da folha da bromélia, por exemplo.

A espiral cresce na proporção de 1,618, que é um número irracional, infinito e representado pela letra grega phi.

Essa sequência estabelece uma proporção áurea que é muito vista em obras de arte e design, por exemplo, por ser "agradável aos olhos".

O encanto é visto na concha do caramujo, na couve-flor com suas flores organizadas em espirais em torno do centro, ou nas presas de marfim do elefante, que crescem sem parar também em espiral.

Para muitos, é a mesma beleza do movimento do atleta brasileiro, que girou, se lateralizou, ergueu a perna e acertou, de primeira, a bola que balançou as redes dos sérvios.

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