O Mundial de Clubes já começou, e mais uma vez tem time brasileiro no páreo. Os mais de 40 milhões de torcedores do Flamengo estão na expectativa para mais uma conquista do Rubro-Negro, que faturou o Mundial em 1981. O time carioca entra em campo na próxima terça-feira (7), às 16 horas, contra o Al-Hilal, da Arábia Saudita, pela semifinal da competição.
Mas além do Flamengo, você sabe quais são os outros clubes brasileiros que já levantaram a taça do Mundial de Clubes? Confira a lista abaixo.
O Santos foi o primeiro clube brasileiro a levantar a taça do Mundial de Clubes. Em 1962, a então chamada Copa Intercontinental, foi disputada apenas entre o campeão Sul-Americano e o campeão Europeu daquele ano. O time que tinha Pelé, Coutinho, Dorval e companhia venceu o jogo de ida por 3 a 2, e na volta, com direito a hat-trick do Rei Pelé, conquistou o mundo após superar o rival por 5 a 2.
O clube brasileiro também faturou a competição em 1963. Desta vez derrotou o Milan, da Itália. Na ida, o alvinegro perdeu por 4 a 2, mas devolveu o placar na partida de volta, forçando a realização de mais um jogo, o qual venceu por 1 a 0 com um gol de pênalti de Dalmo.
Após um jejum de 18 anos depois do bicampeonato do Santos, o futebol brasileiro voltou ao topo com o Flamengo. Em 1981, em jogo único contra o Liverpool, da Inglaterra, o Rubro-Negro venceu a partida por 3 a 0, com dois gols de Nunes e um de Adílio.
Em 1983, o Tricolor Gaúcho chegava ao Mundial pela primeira vez e tinha como adversário o Hamburgo, clube alemão que vinha de grande fase e era cotado como favorito ao título.
Sem se rebaixar diante do rival, o Grêmio abriu o placar com Renato Gaúcho. Já nos minutos finais da partida, acabou levando o empate, que levou o duelo para a prorrogação. Logo aos 3 minutos do tempo complementar, Renato marcou mais uma vez e confirmou o título para o time brasileiro, que venceu por 2 a 1.
O São Paulo conquistou o Mundial por três vezes, sendo o brasileiro com mais títulos. Em 1992, enfrentou o Barcelona, que contava com o holandês Johan Cruyff e o búlgaro Stoichkov. Mesmo sendo o franco-favorito, o clube catalão foi derrotado por 2 a 1, com dois gols de Raí, que entrou para a história do Tricolor Paulista.
No ano seguinte, o adversário era o Milan. Em jogo truncado, o São Paulo abriu o placar com Palhinha, levou o empate com gol de Massaro, e retomou à frente do placar co Cerezo dez minutos depois. O Milan não se entregava e Papin empatou novamente para os italianos, mas Muller foi o responsável por fazer o gol da vitória brasileira a menos de cinco minutos para o apito final.
Já em 2005, o Mundial estava em um novo formato, com os campeões de todos os continentes. Estreando na semifinal, o Tricolor venceu o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, por 3 a 2. Na grande final, mais uma vez o Liverpool estava no caminho de um time brasileiro, mas não conseguiu se sobressair. Com gol solitário de Mineiro, o São Paulo se consagrou tricampeão do mundo.
Em 2000, mais um clube paulista iria levantar a taça. Sediado no Brasil, o Mundial daquele ano colocou Vasco e Corinthians frente a frente na grande final. Melhor para o Timão, que venceu nos pênaltis por 4 a 3. Comandado pelo técnico Oswaldo de Oliveira, o time do Parque São Jorge escreveu um dos capítulos mais importantes de sua história em um Maracanã com mais de 70 mil pessoas.
Em 2012, o Corinthians contou com o peruano Paolo Guerrero para conquistar o bicampeonato. Na semifinal, venceu o Al Ahly, do Egito, por 1 a 0. Na grande final, contra o Chelsea, o goleiro Cássio teve noite mágica e impediu o ataque inglês de comemorar qualquer oportunidade. No ataque, após a finalização de Danilo passar por Cech, a bola sobrou para o cabeceio de Guerrero, que garantiu o título.
Em 2006, o Colorado enfrentou o Barcelona na grande final do Mundial e se consagrou campeão. Sob o comando de Abel Braga, o time que contava com Fernandão, Luiz Adriano e Pato conseguiu superar a pressão do time catalão.
Adriano Gabiru saiu do banco e se tornou o herói improvável para o time gaúcho. Cara a cara com Victor Valdés, Gabiru manteve a frieza para finalizar com sutileza para a meta espanhola.
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