O Rei Pelé morreu aos 82 anos, no último dia 29, em decorrência de um câncer de cólon que tratava desde 2021. Porém, bem antes de sua morte, o próprio ex-jogador já havia externado sua vontade de ser enterrado em um mausoléu de Santos, cidade onde despontou para o mundo e fez história no futebol.
O local escolhido pelo Rei, o Memorial Necrópole Ecumênica, é um cemitério vertical, considerado o maior do mundo nessa configuração. Fica bem próximo à Vila Belmiro, onde Pelé foi velado até as 10h desta terça-feira (3).
Em 2003, Pelé já havia comprado jazigos para sua família no nono andar do cemitério. A escolha do local do prédio não foi em vão. O Rei escolheu o local para fazer referência ao número da camisa que seu pai, Dondinho, usava quando também era jogador.
Já o corpo de Pelé será colocado em um local diferente de seus familiares, situado no primeiro andar. O espaço, com cerca de 200 metros quadrados, contará com homenagens ao Rei do Futebol e estará preparado para receber a visitação do público.
Em entrevista concedida em 2003, Pelé disse ter escolhido o local por conta de sua “organização, limpeza e estrutura”.
O Memorial Necrópole é cercado por uma reserva nativa bem preservada, que conta com lagoas com carpas e tartarugas, um aviário e o Museu de Veículos.
Com 14 andares e 18 mil espaços para sepultamento, o local não possui mais lóculos (jazigos) disponíveis. Mas, conforme o Memorial, o espaço será ampliado nos próximos anos com um novo prédio de 108 metros de altura — equivalente a um edifício de 40 andares. Para ter um sepultamento no local, é necessário desembolsar de R$ 40 mil a R$ 50 mil anualmente.
O local abriga outros nomes famosos do Brasil, como o vocalista Chorão e o baixista Champignon, ambos da banda Charlie Brown Jr. Éder Jofre, pugilista que morreu em outubro de 2022, foi cremado no local.
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