O técnico Dorival Júnior foi apresentado nesta quinta-feira (11) como novo técnico da seleção brasileira. O treinador estava no São Paulo, onde foi campeão da Copa do Brasil de 2022 sobre o Flamengo, ex-clube dele antes de seguir ao Tricolor Paulista. Na apresentação, ele não escondeu a satisfação pessoal e disse realizar um sonho.
"Consegui vencer dois momentos de muitas dificuldades dentro do meu lar: minha esposa com um câncer muito agressivo e logo em seguida também fui diagnosticado. Isso serviu para que pudesse me fortalecer ainda mais e repensar em alguns pontos da minha carreira".
"São, praticamente, 54 anos em que o futebol vive dentro da minha casa. Eu, com seis anos de idade, eu já vivia dentro de um vestiário da Ferroviária de Araraquara"
Um pedido. "Estou aqui para fazer a primeira convocação: a do torcedor brasileiro. Que acredite mais na seleção, que viva mais a seleção. A partir de agora não é a seleção do Dorival, é a seleção do povo brasileiro"
"Hoje estou aqui representando a seleção mais vencedora do planeta, a que inspira muitos no mundo inteiro. E tem obrigação de voltar a vencer".
"Primeiramente, é uma satisfação. Estou, sinceramente, emocionado, depois de tudo que vivi e passei. E, principalmente, nestes últimos seis, sete anos, conseguindo vencer dois momentos de muitas dificuldades dentro do meu lar: a minha esposa com um câncer muito agressivo, logo em seguida também fui diagnosticado. Isso serviu para que eu pudesse me fortalecer ainda mais e repensar em alguns pontos da minha carreira".
"Acho que é uma carreira na qual me dediquei desde o início, me entreguei de corpo e alma para que eu pudesse buscar e alcançar um momento como esse. Agradecendo de coração pela confiança no meu trabalho, não imaginava que pudesse acontecer neste momento. Até porque um grande amigo meu aqui estava, o Fernando [Diniz], pessoa que tenho carinho e respeito muito grande. Mas acabou acontecendo por essas voltas que a vida dá".
"Hoje estou aqui representando a seleção mais vencedora do planeta. A que inspirou muitos no mundo todo, e tem por obrigação fazer o mesmo. O futebol brasileiro é muito forte, ele se reinventa. Futebol brasileiro não pode viver um momento como esse que estamos passando. Talvez, nos sirva de lição para que possamos absorver e encontrar um novo caminho. Aprendemos, com o futebol brasileiro, um caminho de vitórias e precisamos reencontrar esse momento".
"Estou aqui, de coração aberto, buscando fazer a primeira convocação do meu momento, que é do torcedor brasileiro. Que passe a viver um pouco mais a seleção, acredite um pouco mais na seleção. Natural que seja obrigação de todos nós fazer o melhor, para que possamos entregar ao torcedor uma seleção que volte a passar credibilidade. Peço, de coração, que o torcedor volte a viver o dia a dia da seleção. Em um segundo momento, tão importante quanto, convoco a cada um que faz parte do futebol: futebol brasileiro precisa de cada um de vocês. Não podemos nos dividir em seleção do Felipão, do Mano, do Tite. Temos uma seleção brasileira, uma seleção do povo".
"Acho que não é uma mudança de nomes, o que vem acontecendo de maneira gradativa, da seleção que jogou a última Copa para este momento, mas é uma mudança emocional, mudança postural, mudança em que o atleta tem de entender que está vestindo uma camisa muito pesada, referência no mundo todo. Ele tem de ter essa referência".
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