O Brasil venceu a Guiné por 4 a 1 na tarde deste sábado (17), em amistoso realizado em Barcelona (ESP). Os gols foram marcados por Joelinton, Rodrygo, Militão e Vini Jr. Guirassy diminuiu para Guiné.
O Brasil abriu 2 a 0, mas viu Guiné diminuir antes do intervalo. Logo no primeiro minuto do segundo tempo, a seleção ampliou em jogada ensaiada. Depois, já perto do fim, Malcom sofreu pênalti e Vini Jr fechou a conta.
O jogo contou com diversas ações antirracistas em apoio a Vini Jr. O Brasil jogou o primeiro tempo com uniforme preto, houve minuto de silêncio, jogadores sentados no gramado, entre outras ações.
Com a camisa 10, Vini Jr. não teve sua melhor atuação pela seleção, mas marcou de pênalti. Depois de um primeiro tempo apagado, ele foi mais acionado na segunda etapa e tentou diversas jogadas, mas não levou perigo ao goleiro Koné. Quando Malcom sofreu o pênalti, ganhou a bola das mãos do capitão Casemiro para cobrar.
Curiosidade: A partida teve público baixo. Diversas entradas foram distribuídas para jogadores das categorias de base do Espanyol, dono do estádio, e as vendas para o anel superior das arquibancadas sequer foram abertas.
A partida ainda nem havia começado quando o estafe de Vini Jr. sofreu uma agressão racista na entrada do estádio. Naquele momento, cerca de metade das sete ações contra o racismo planejadas pela CBF para o amistoso já tinham sido realizadas.
Com a camisa preta de número 10, Vini Jr era o centro das atenções. Todas as ações pensadas pela CBF foram feitas em apoio ao jogador do Real Madrid (ESP) que sofreu agressões racistas diversas vezes durante a temporada, a última diante do Valencia.
A manutenção da partida em território espanhol também foi escolha da própria CBF com intuito de tornar o duelo um estandarte contra o racismo. A CBF, inclusive, soube do episódio de racismo antes da bola rolar. Ainda não se sabe se a informação chegou aos jogadores.
Em campo, foram os companheiros de Vini Jr. no Real Madrid que brilharam e decidiram o amistoso. Rodrygo sofreu e cobrou a falta que originou o primeiro gol, roubou a bola e marcou o segundo. Militão cabeceou bonito para fazer o terceiro. O atacante apareceu no fim para marcar o dele em pênalti sofrido por Malcom.
Durante a semana, Ramon Menezes trabalhou jogadas ensaiadas de bola parada, justamente a forma como saiu o terceiro gol brasileiro. O treinador foi cumprimentado pelo grupo após a jogada dar certo no gol de Militão.
O Brasil não criou muito mais jogadas para além das bolas paradas. O gol de Rodrygo, o único com a bola rolando, se deu após Richarlison perder lance na direita e a defesa adiantar demais a bola e perder para o brasileiro, que já invadiu a área em velocidade e finalizou bem.
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